domingo, 1 de dezembro de 2013

As lágrimas que marcaram a história

Os membros das igrejas cristãs - e também seus admiradores - são convidados, neste mês de dezembro, a refletirem a respeito do Advento - tempo de vinda, de chegada - daquele que inaugurou a era cristã: o próprio Jesus Cristo! Uma história belamente escrita que ficou aguada por conta de más, errôneas e interesseiras interpretações. Em muitos casos, esqueceu-se que "Deus fez o homem à sua imagem e semelhança" para que o homem fizesse Deus à sua imagem e semelhança.
O Homem que foi engessado por rituais que Ele não criou, nem pediu para que se criasse, teve sua história recontada sem a preocupação de um olhar sobre a História onde, mais do que Ele disse, o exemplo está naquilo que fez - um pouco parecido com aquilo que o papa Francisco está acenando para a igreja e a sociedade - deu sentido a gestos revolucionários: valorizar a mulher, dar um lugar para a criança e aceitar os desvalidos, em especial os leprosos.
Num tempo em que a mulher era um ser segregado, podendo apenas falar com seu marido ou familiares, Deus abre mão de todos os sábios daquele tempo - e eram muitos os doutores da lei e sacerdotes iniciados - para entregar o processo de formação de seu filho nas mãos de Maria, a menina que enfrentou uma barra para poder gerar uma criança ansiosamente esperada, renegada, mas que mudaria os rumos da História.
Especialmente no Evangelho de São Lucas - que poderia ser chamado de "Evangelho da Mãe", já que o médico não conheceu Jesus pessoalmente, mas bebeu do conhecimento de Maria - há detalhes de momentos de angústia - o próprio nascimento, a fuga para o Egito, encontrado em meio aos mestres - mas também de cumplicidade - as bodas de Canaã, acompanhando o filho em suas pregações e a dura caminhada da via sacra onde, embora soubesse da necessidade de que Jesus cumprisse seu destino, é impossível não pensar no dito popular que diz: "os filhos enterram seus pais. É contra a natureza que os pais enterrem seus filhos".
Esta história maravilhosa inicia neste mês, quando se celebra a segunda maior festa do Cristianismo (a Páscoa - com a ressurreição é a maior). Vemos um Deus quebrando preconceitos: coloca nas mãos de uma mulher o projeto de salvação da humanidade, mas também ter seu filho na forma de uma criança. O destino entrelaçado entre a mulher - Maria - e o menino - Jesus - vai levá-la ao pé da cruz onde - conforme Augusto Cury - "foi a primeira vez que entre gemidos e sofrimentos poucas palavras disseram muito. Foi a primeira vez que uma belíssima e insondável história de amor foi finalizada com as gotas de sangue de um filho e as gotas de lágrima de uma mãe..."

sábado, 30 de novembro de 2013

Dois Franciscos e uma Igreja

História que circula pela Internet é de que o papa Francisco já fez o seu primeiro milagre. Quando se pergunta: qual foi? A resposta é: conseguiu fazer com que gostássemos de um argentino! Guardada as maldades e os preconceitos com relação aos nossos vizinhos, realmente, Francisco em seus primeiros meses fez o inesperado: atiçou o fervor religioso, sem abrir mão de mexer com o vespeiro que se chama "Vaticano".
Na última semana de novembro, o papa lançou sua primeira exortação apostólica, onde pede uma "igreja convertida, que se envergonha de seus pecados". Estes pecados, normalmente, não estão nas bases da Igreja, mas sim na sua estrutura. Lapidada ao longo de séculos, conseguiu constituir uma forma de sobreviver à História como raras instituições - mas também sofreu por ter que aceitar em seus quadros carreiristas e aqueles que estavam longe de um processo de conversão.
Uma ideia que tem batido sempre é a de que é necessário maior participação dos bispos na decisões do próprio papa. Desde o início, trocou e está trocando pessoas em postos chaves, cercando-se daqueles que podem dar respaldo às mudanças, às investigações e ao desejo de que - do mais humilde servo de Deus, que se encontra numa comunidade, até a sua figura mais proeminente, o próprio papa - haja a lisura e transparência de uma instituição que não tem as mesmas ambições dos homens, mas quer servi-los.
Não se esquivou de tratar nem da economia, sequer da política. Para a primeira, disse que vivemos numa sociedade em que "a economia mata" - seus ditames não tem por fim a própria pessoa, mas o simples fato de juntar lucros e capital. Para as figuras públicas, foi muito incisivo, ao afirmar que vivemos num tempo em que é necessário "transformar a política numa forma de caridade", em que uma verdade preciosa foi esquecida: "o bem comum".
Como sempre, não se nega a abordar temas polêmicos: sobre o aborto, pede que haja compreensão com aqueles que erraram, se mostrarem arrependimento; e sobre aqueles casais de segunda união, que buscarem a Eucaristia é pontual: "não é um prêmio para os perfeitos, mas um alimento também para os fracos".
Vamos reconhecer que este ano, para nós Católicos, foi muito especial. A ação do Espírito Santo nos trouxe um papa que não somente aponta direções, mas vivencia a presença da Igreja como marca neste Mundo tão desfigurado pelo sofrimento, a fome, a injustiça e a dor. Num momento como este, a força que podemos dar ao papa vem do outro Francisco - o santo - repetindo o bordão da oração que a Igreja precisa seguir: "Senhor, fazei-nos instrumento de vosso amor!"

sábado, 23 de novembro de 2013

Aprender - um privilégio para todas as idades

Um dos privilégios que tive em minha vida de educador foi atuar como motivador junto a grupos da "terceira idade". Fui estudando, ouvindo profissionais, mas, meu real aprendizado, se deu na observação da vida daqueles que não se deixam apenas envelhecer, mas que, vendo seus membros perderem a graça e a leveza da juventude, sabem que, moderadamente, ainda podem fazer praticamente as mesmas coisas.
Este ano, então, quando pensei em me aposentar, me coloquei diante de novos desafios: assumir um programa de rádio satisfaz meu desejo de dar voz àquilo que as pessoas gostam de ouvir. Conto histórias, deixo mensagens, passo informações, além de brincar com meus ouvintes. No Seminário Arquidiocesano, o desafio gostoso de estar com rapazes que desejam clarear seu discernimento vocacional e tem um mundo de perguntas para serem feitas, mesmo que seja apenas para gerarem novas perguntas.
Foi no Centro de Extensão em Atenção à Terceira idade da UCPel que aprendi ao longo deste ano, semanalmente, lições imprescindíveis. Nossos encontros - Oficina de Espiritualidade - serviram para que eu e a Marli (enquanto pode) sentíssemos olhinhos sedentos de conhecimento, mas não daquele que apenas acumulamos no que o Jô Soares chamava de "cultura inútil". Queriam saber para "melhorar seus olhos", no dizer do filósofo Rubem Alves, "o melhor jeito de alimentar a alma".
Nesta segunda - 25 - estamos encerrando nossas atividades. Embora ainda haja a despedida, vão ficando as saudades: a Marli, que sobrevive graças a sua fé profunda; dona Ana, além dos quitutes, com seu olhar carinhoso; Maria de Lurdes, eterna companheira de jornadas nas comunidades; Joana, com sua alegria e espírito festeiro; as betes, uma que vence sua deficiência visual pela curiosidade e animação, a outra pelas experiências que traz da sua vida no interior; o Ireno, que não desiste de viver e leva sua muleta pelas ruas da vida; a Marlene, que aceitou o desafio de ser parceira nas redes sociais; a Circe, com a tranquilidade de seus comentários; Ivone, um poço de vontade de conhecer; a Diva, mais recente no grupo, mas não menos disposta a questionar; dona Lurdinha, participando sempre que possível, na sua simplicidade e idade avançada, sabendo que não quer parar.
Só posso dizer, de público, muito obrigado! Se iremos continuar, ou não, é outra história. Mas, saibam, as marcas que me deixaram ficam para toda a vida: a cada vez que pensar em focar na espiritualidade, estarei lembrando do testemunho de cada um de vocês - vocês são as velas preciosas que Deus colocou em meu caminho para mostrar que aprender é um privilégio para todas as idades.

domingo, 10 de novembro de 2013

Seicho-No-Ie

Seicho-No-Ie - Lar do Progredir Infinito, numa tradução livre - é uma filosofia ou religião sincretista, monoteísta de origem japonesa. Enfatiza o não sectarismo religioso, as práticas de gratidão à família e a Deus, e o poder da palavra positiva que influencia na formação de um destino feliz e o universalismo. Surgiu em 1º de março de 1930 como revista de Cultura Moral, cresceu no pós-guerra no Japão, sofreu perseguição militar e foi transformada em religião. Nesta época, a sociedade japonesa viu desmoronar a religião oficial do Estado, baseada na crença na divindade do imperador e uma das bases da ideologia militarista. Nesse vácuo ideológico e espiritual surgiram ou cresceram inúmeras seitas e religiões, entre elas a Seicho-No-Ie. Esta contribuiu para a revitalização da religiosidade, incentivando seus adeptos à prática de suas religiões de origem.
A Seicho-No-Ie foi fundada por Masaharu Taniguchi (1893–1985) e se mundializa a partir da II Guerra Mundial. Seu conjunto doutrinário incorpora elementos do cristianismo, do budismo e do xintoísmo - três grandes religiões presentes no Japão, representadas no seu símbolo oficial respectivamente pela estrela verde no centro, pela cruz gamada branca intermediária (Lua) e pelo círculo vermelho externo com suas 32 flechas (Sol). A Verdade essencial da Seicho-No-Ie é: "O Homem é Filho de Deus" e, sendo assim, é herdeiro de todas as dádivas dele. Basta apenas que se conscientize disso para manifestar no mundo material a sua perfeição.
Para isso, há várias práticas adotadas pelos praticantes da Seicho-No-Ie, sendo as mais importantes: Prática da Meditação Shinsokan (que, numa tradução livre, significa "ver e contemplar Deus"); Leitura de Sutras Sagradas e palavras da Verdade; Prática de atos de amor e caridade. A Seicho-No-Ie também estuda as "leis mentais", das quais se destaca a lei "Os semelhantes se atraem" - Lei da Atração.
Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie: 1ª) Agradecer a todas as coisas do Universo; 2ª) Conservar sempre o sentimento natural; 3ª) Manifestar o amor em todos os atos; 4ª) Ser atencioso para com todas as pessoas, coisas e fatos; 5ª) Ver sempre a parte positiva das pessoas, coisas e fatos, e nunca as suas partes negativas; 6ª) Anular totalmente o ego; 7ª) Fazer da vida humana uma vida divina e avançar crendo sempre na vitória infalível; 8ª) Iluminar a mente, praticando a Meditação Shinsokan todos os dias sem falta.
A Doutrina da Seicho-no-iê é alicerçada nas escrituras de Masaharu Taniguchi, sendo as mais importantes entre os adeptos, a "Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade" e a Coleção "A Verdade da Vida", composta por 40 volumes, que sintetiza as pregações de Taniguchi. Estas obras são publicadas pela Seicho-no-ie do Brasil.
Verdade Vertical: Só Deus e o que Ele cria existem verdadeiramente, ou seja, não tem início nem fim, é eterno, infinito (Ele é o Bem, o Criador, a Verdade, Jissô (Imagem Verdadeira), etc.). Como o homem (na sua essência espiritual) também é criação de Deus, ele possui a mesma natureza infinita de Deus. Daí vem a principal convicção do adepto da Seicho-No-Ie: "O Homem é Filho de Deus".
Verdade Horizontal: O mundo material é projeção da mente humana; o mal não existe, ou seja, tem início e fim, é efêmero, não é eterno, é finito (ele é apenas criação da mente humana). Da mesma forma, a doença, a morte, o envelhecimento e os pecados também não existem porque são derivações desse mesmo mal (ilusões da mente humana); Todas as coisas perceptíveis aos cinco sentidos e também ao sexto sentido não são existências reais porque não têm a mesma natureza perfeita de Deus. Elas são, portanto, projeções da mente humana (ilusão) que constitui a causa dos sofrimentos humanos.
Jissô: A realidade absoluta, transcendental, o ser verdadeiro, absoluto, eterno e perfeito, constituído de ideia de Deus; a Essência do ser.

domingo, 3 de novembro de 2013

A Igreja dos Mórmons

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (popularmente conhecida como A Igreja Mórmon) é uma igreja de fundamentação cristã com características restauracionistas e a maior denominação originária do Movimento dos Santos dos Últimos Dias. O nome oficial da igreja se refere a Jesus Cristo como seu líder e à conversão dos fiéis, ou santos, à igreja, na última dispensação — de onde surge a referência aos "últimos dias". O termo "santos" é a mesma denominação usada na época que Jesus Cristo veio à Terra de Israel.
A Igreja está sediada em Salt Lake City, nos Estados Unidos e estabeleceu congregações em todo o mundo. Em 2009, a Igreja relatou um pouco mais de 13,8 milhões de adeptos em todo o mundo, um crescimento de 10,4% comparado ao ano de 2006. É a igreja que mais cresce no mundo atualmente, pois, em 1990, eram apenas 7,7 milhões. Atualmente, é a 15ª maior denominação religiosa no mundo. Os adeptos, habitualmente referidos como Santos dos Últimos Dias ou mórmons, são cristãos restauracionistas e conservadores e não se encaixam em nenhuma vertente do cristianismo tradicional. À semelhança de outras organizações restauracionistas, a igreja ensina que, após os eventos descritos no Novo Testamento, houve uma grande apostasia da verdadeira fé cristã e do sacerdócio.
A Igreja ensina que esta verdadeira fé e sacerdócio foram restauradas por Joseph Smith Jr., através da profecia e da visitação de Deus, o pai celestial, e seu filho Jesus Cristo, o messias, como dois seres separados fisicamente, mas em um propósito, no início de 1820. Também é relatada a posterior visita de anjos e profetas bíblicos como sendo mensageiros celestiais. A Igreja ensina que é a única organização na Terra com autoridade para realizar ordenanças válidas (como o batismo e o sacramento). A Igreja também pratica outras ordenanças, restauradas por meio de Joseph Smith Jr., como o casamento eterno e o batismo pelos mortos.
A igreja tornou-se defensora forte e pública da família nuclear e, por vezes, desempenhou papel proeminente em questões políticas, oposição ao casamento homossexual e oposição ao aborto e ao uso da eutanásia. Para além das questões que considera ser os da moralidade, no entanto, a igreja geralmente mantém uma posição de neutralidade política.
Uma mudança significativa foi a ordenação de homens negros ao sacerdócio em 1978. Helvécio Martins, um executivo do Rio de Janeiro, no Brasil, foi o primeiro negro a ser ordenado ao Sacerdócio. Há também variações periódicas na estrutura e organização da igreja, principalmente para acomodar o crescimento da organização e a crescente presença internacional. Por exemplo, desde 1900, a igreja instituiu um Programa de Correlação do Sacerdócio de centralizar as operações da igreja e colocá-las sob uma hierarquia de líderes do sacerdócio. Durante a Grande Depressão, a igreja também começou a operar um sistema de proteção social da igreja, e tem realizado numerosos esforços humanitários em cooperação com outras organizações religiosas.
O termo Mórmon, usado para referir-se aos membros da Igreja, deriva do nome do profeta Mórmon, que é um dos autores e compiladores das escrituras que formaram O Livro de Mórmon, que é, de acordo com a igreja, outro testamento de Jesus Cristo. A denominação recomenda para os fiéis o termo santos dos últimos dias. No Brasil, de acordo com o número oficial da igreja (batismos), os seguidores mórmons são o dobro dos praticantes do Candomblé e o triplo dos seguidores do Judaísmo. Todavia, é o Chile o país sul-americano de maior concentração proporcional de mórmons, onde 3,3% da população declara-se seguidora da religião - aproximadamente 450.000 pessoas - sendo a terceira maior denominação cristã no país. (síntese: Wikipedia)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 25 de outubro

Pensamento do dia - Morgan Freeman - O dia em que pararmos de nos preocupar com consciência negra, amarela ou branca e nos preocuparmos com consciência humana, o racismo desaparece.

Contador de histórias - Edna Cardoso coisa de criança - Pedro diz: "mãe, me dá um pirulito"? Eu: "Tu comeu alguma coisa salgada"? Pedro: "Sim, comi ovinho que o pai fez pra mim". Eu:" Tem certeza"? Ele me olha com a cara mais inocente do mundo e diz: "Sim, mãe. Alguma vez já menti pra ti"? Resolvi olhar nas lixeiras da cozinha mesmo assim e, para minha surpresa, não encontrei nenhuma casca de ovo. Então falei: "Que engraçado, Pedro. Não encontrei cascas aqui". Ele me olhou todo errado e deu um sorriso dos mais amarelos e disse: "Era brincadeirinha, nem comi ovo". Se ferrou. Não ganhou o pirulito e teve que comer dois ovos cozidos.

Fim de programa - Bárbara Krüger - saudades
Hoje, 6 anos completos desde q ela partiu pra sempre, sem nem termos tido tempo pra despedidas... ela se foi.
Quem diz que o tempo cura tudo não sabe o quanto dói a saudade de um amor verdadeiro, amor por alguém que se conhece uma vida inteira, amor por alguém que se conhece por dentro e por fora, amor por uma mãe maravilhosa, uma mãe que dedicou sua vida aos filhos.
O tempo nos ensina a sobreviver, isso sim. Mas a dor só tende a aumentar junto com a saudade. O que dói?? Dói chegar em casa e ela não estar, dói não poder vê-la envelhecer, dói ficar imaginando como seria a convivência dela com os netos que um dia virão... dói não ter a felicidade de chamar por nossa mãe.
E o que fica?? Ficam as boas lembranças... lembranças do cheiro, do toque, dos sons da voz e do sorriso, dos convites pra um chimarrão, dos acenos da janela na saída pra faculdade... lembranças de uma amizade, de um companheirismo, enfim, de um amor entre mãe e filhos. Filhos que seguem vivendo e sorrindo, mas que carregam por trás de cada olhar e cada sorriso a dor eterna de não ter mais a companhia da mãe.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 23 de outubro

Pensamento do dia - Padre Edegar Matos - Quando alguém te disser que não é nada, abrace, pois é o momento que ela mais precisa de você.

Contador de histórias - da irreverente Ilda Maria Gonçalves Dias - notícia de última hora: Chinês descobre novo viagra feminino. O produto foi registrado na China como "katon". O jornalista pergunta para o chinês: - o que acontece quando dá katon para as mulheres? - Mulher fica alegle, calinhosa e bondosa, beija e ablaça o dia e a noite inteila. Non da sossego, chama você de meu amol, minha vida... - Nossa, esse produto é assim tão fantástico? - sim, galantido, não falha nunca. - E o nome do produto é "Katon? - sim, sim, katon de clédito, katon de clédito.

Fim de programa - Cloe Wetzel Vieira- sabe quando é que a gente cresce? A gente cresce quando apanhamos da vida. A gente cresce cada vez que surge uma dificuldade e não temos ninguém naquele momento para nos ajudar, a não ser a nossa fé em Deus. A gente cresce quando nos decepcionamos com as pessoas, a gente cresce quando fazemos escolhas erradas e somos obrigados a voltar atrás e consertar tudo. A gente cresce quando reconhecemos nossas falhas e quando abaixamos a cabeça para ouvir a voz da experiência. A gente cresce quando deixamos de lado a arrogância e o orgulho e admitimos que ainda temos muito o que aprender com Deus e com a vida.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 22 de outubro

Pensamento do dia - Ramão Magalhães compartilhou - As pessoas esperam toda a semana pela sexta, todo ano pelo verão, toda a vida por felicidade. Faça diferente, transforme todos os dias em sextas-feiras, aproveite as quatro estações e não espere a vida passar para ser feliz!

Contador de histórias - Sogrão no motel... O cara chega com sua amante no motel e lá encontra o carro de seu sogro estacionado. Indignado com a leviandade do sogro, resolveu aplicar-lhe uma lição. Rouba o som de seu carro e ainda faz alguns riscos na lataria. No dia seguinte, vai visitar o sogro, que se mostra muito enraivecido. - Está triste, sogro? Aconteceu alguma coisa? Por que está tão brabo? Ao que o sogro esclarece: - Como não vou estar brabo, se emprestei meu carro para a descuidada da sua mulher ir à igreja e lhe roubaram o rádio e ainda riscaram a lataria???

Fim de programa - O perdão.
O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ganha vida por uma decisão irreversível e explícita. Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa ideia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis. Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que o machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão. Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 21 de outubro

Pensamento do dia - Marli dos Santos compartilhou:
Não vim a este mundo para competir com ninguém. Quem quer competir comigo perde seu tempo. Estou nesse mundo para competir comigo mesmo. Ultrapassar meus limites, vencer meus medos, lutar contra meus defeitos, superar dificuldades, correr em busca dos meus objetivos... E tudo isso já me ocupa bastante tempo.

Contador de Histórias - David de Mattos - e-mail difícil!
Um homem chega de viagem e fica em uma pousada, ao entrar no quarto vê um computador e resolve mandar uma mensagem para sua esposa. Ao mandar, não percebe que trocou um número e manda errado para uma viúva que tinha acabado de chegar do velório de seu marido. Ao ler a mensagem, a mulher desmaia. O pessoal que estava na volta vai ler e também fica preocupada - estava escrito: Amor, cheguei em paz, você vem para cá na semana que vem. Já reservei seu lugar, tô morrendo de saudades. Trás pouca roupa, porque aqui tá um calor dos infernos!

Fim de programa - o David de Mattos compartilhou - o importante na vida é ter com quem contar.
Um casal de pessoas idosas conversando:
Ela: se eu ficar feia?
Ele: Eu fico míope.
Ela: Se eu ficar triste?
Ele: Eu viro um palhaço.
Ela: Se eu ficar gorda?
Ele: Eu quebro o espelho.
Ela: Se eu ficar velha?
Ele: Eu fico velho junto.
Ela: Se eu ficar rouca?
Ele: Eu fico surdo.
Ela: Se eu ficar chata?
Ele: Eu te faço cócegas.
O importante na vida é ter com quem contar.

domingo, 20 de outubro de 2013

Escondidinho de saudade

Qualquer cozinheiro de médio conhecimento culinário tem uma receita de "escondidinho". O que você prepara é de galinha, carne moída, de legumes? Quantos mais? Pois existe o "escondidinho de saudade"! É uma receita muito especial, quando a família foi tomando diferentes rumos e é necessário dar sentido à vida de um idoso, especialmente naqueles momentos de solidão.
A nossa casa foi sendo preparada para, no final de semana, quase sempre ter dez, 12 pessoas. As perdas, as ausências e os novos caminhos propiciaram que, no domingo, restássemos apenas dona Francinha e eu. Ao invés de ir à mesa, fica mais fácil preparar duas bandejas e nos acomodarmos diante da televisão.
Cozinhar para dois? Nem pensar. Então, recorre-se a um restaurante, seleciona-se aquilo que se julga do gosto de uma pessoa idosa, mas, também, o que é necessário para manter as energias e dar alguma alegria ao corpo. E aí? o "escondidinho" inicia ao pegar um pouco de cenoura, de couve flor e misturar com o arroz ou com a massa. O franguinho e o bolo de queijo é desmanchado de tal forma que se confunda com os demais alimentos. Cumpre-se o ritual da refeição, mas também dá um colorido que estimula o apetite.
Enquanto se assiste televisão, durante o almoço, vem os ecos da saudade e das coisas feitas em comum: a preferência do pai em assar no forno elétrico, quando era capaz de fazer uma forma alimentar mais de dez pessoas; a possibilidade de uma boa paeja gaúcha, trocando os ingredientes do mar, pelas nossas carnes da terra; os metidos a assadores, que preferem o gosto da carne misturado com o cheiro do carvão ou da lenha.
O tempo que passa também deixa as suas marcas. E, entre os escondidinhos da culinária e os escondidinhos da saudade que vão se formando, também se filtram as necessidades, de, ao passar inexorável da batida dos relógios, aprender que já não precisamos de muitas coisas. Ao final de uma refeição, recolher pratos e talheres, alguns grãos que ficaram sobre a bandeja, trazer a medicação de todos os meios-dias e um olhar de agradecimento. Melhor de tudo, o reconhecimento de que não é apenas um gesto para apenas prolongar uma vida: é um jeito silencioso de também ser feliz!

sábado, 19 de outubro de 2013

Rosa-cruz

Texto para a oficina de espiritualidade do CETRES do dia 21 de outubro, 14h30m, no Instituto de Menores.

Rosa-cruz é uma confraria de iluminados existente na Alemanha a partir do século XVI e difundida pelos países vizinhos no século XVII, quando ficou publicamente conhecida através de três manifestos. Insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta confraria hermética é vista por muitos rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.
Os primeiros seguidores são geralmente identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes, acusados muitas vezes de charlatanismo e heresia pelos seus opositores. Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (confraria). Tradicionalmente, os rosa-cruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.
A grande maioria dos personagens relacionados com o lançamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemão. É de se notar que o próprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa-cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como símbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero está a frase: “O coração do cristão permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.”
É amplamente discutível se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influência sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidências parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e teólogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa não era suficiente e que o Cristão devia realizar a comunhão mística com Deus.
De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade.
Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.
O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvida por uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro. A rosa representa a espiritualidade, enquanto a cruz representa a matéria. Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz. (Resumo: Wikipédia)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 18 de outubro

Pensamento do dia.
Deise de Campos Marques compartilhou
Ao fazer o bem, não espere que as pessoas retribuam ou façam igual. Mas espere, sim, que um dia, quando você menos esperar, o bem volte para você, pois aqui se faz, aqui se recebe!

Contador de histórias - Sapatos
Uma indústria de calçados desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado. Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria:
'Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos.'
Sem saber desse fax, o segundo consultor mandou o seu: 'Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda.'
MORAL DA HISTÓRIA: A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase: 'OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME, OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA'. O mundo funciona como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença.

Fim de semana - canção de uma mulher - viver despenteada.
Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar à pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite,
deixa seu cabelo irreconhecível...
Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado...
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 17 de outubro

Pensamento do dia. Do filósofo grego Aristóteles - A educação tem gosto de raízes amargas, mas seus frutos são doces.

Contador de histórias - Terremotos - Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei: 'Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos'. Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos em nossa vida 'terremotos' avassaladores, o que fazer? Exatamente o que disse o General: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". E o que isso quer dizer para a nossa vida?
Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso 'sepultar' o passado. Colocá-lo debaixo da terra. Isso significa 'esquecer' o passado. Enterrar os mortos. Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto. Fechar os portos significa não deixar as 'portas' abertas para que novos problemas possam surgir ou 'vir de fora' enquanto estamos cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. Significa concentrar-se na reconstrução, no novo. É assim que a história nos ensina. Por isso a história é 'a mestra da vida'. Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: Enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.

Fim de programa - Mensagem compartilhada pelo Edmundo Silveira. De Arnaldo Jabor.
Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado. Pague mico,
Saia gritando e falando o que sente, Demonstre amor.
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde Que o tempo para ser feliz é curto, E cada instante que vai embora não volta mais...
Antes ser um idiota para as pessoas Do que um infeliz para si mesmo.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - 15 de outubro

Pensamento do dia - Padre Fábio de Mello - Eu sei que é difícil esperar, mas Deus tem um tempo para agir e para curar. Só é preciso confiar. Não desista do amor, não desista de amar, não entrega a dor porque ela um dia vai passar.

Contadores de histórias - Antônio Ernani Pinto Silva Filho - A campanha eleitoral é sempre entusiasmante para os candidatos. Certa feita, estávamos, na Vila Hilda, no Fragata, fazendo uma caminhada com os candidatos a Vereador do PSB e eu notei que um dos nossos candidatos, que era residente no Fragata, ficou próximo de nós, não participando daquele contato porta a porta. Eu, então, questionei-lhe: - Fulano, não vais distribuir os teus santinhos, não vais conversar com os eleitores do teu bairro? O candidato respondeu-me: - a Vila Hilda tá fechada comigo. Os votos aqui são meus! Quando da apuração, constatou-se que esse candidato não fez 100 votos em toda a cidade. Tem candidato a Deputado Estadual que está fazendo as contas do número de votos que fará, que, com certeza, dariam para eleger-se Senador. O que fazer? Faz parte.

Fim de programa - No Japão o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor, pois segundo os japoneses, numa terra que não há professores, não pode haver imperador.
Professor Ricardo Moreira. Aos colegas professores e funcionários da Escola João Da Silva Silveira Cada um e cada uma dos que trabalham na nossa escola são essenciais para concretização do nosso projeto pedagógico. É por isso que contar contigo em nosso grupo é tão importante! Sabemos que ser educador é importar-se com o outro como alguém que cultiva uma planta muito rara e que necessita de atenção, amor e cuidado, ter isto em mente é a chave para proporcionar as nossas crianças e jovens uma educação de qualidade mesmo que nem sempre a gente disponha das condições ideais. Sabemos também que faz parte do processo a conquista destas condições e nós da Escola João da Silva Silveira sempre tivemos consciência de que não podemos fugir da luta pois somente a nossa ação irá garantir que a gente possa comemorar, não um único dia do professor ou funcionário, mas fazer do nosso dia a dia na escola uma grande festa por termos, finalmente, alcançado o reconhecimento que merecemos. Parabéns!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Agenda Tupanci - segunda - 14 de outubro

Pensamento do Dia - Madre Teresa de Calcutá - O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã. Faça o bem assim mesmo. Veja que ao final das contas é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros.

Contador de histórias - Vladimir Martins compartilhou: Joãozinho orando:
Senhor todo poderoso, há dois anos o senhor levou meu cantor favorito, o Michael Jackson. Meu locutor favorito, o Lombardo. Meu ator preferido Patrick Swayze. Levou também minha cantora favorita, Amy Winehouse. Este ano, o senhor já levou os não menos favoritos Wando e Whitneh Houston. E, ainda por cima, o Chico Anísio, meu humorista favorito.
Gostaria de lembrar ao senhor, que meus políticos favoritos são José Sarney, Fernand0 Collor, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Tarso Gento, José Dirceu, Renan Calheiros, Michel Temer (menos a mulher dele). Também o Fernando Henrique, o Aécio Neves e o José Serra.
Por favor. Coloque-os na ordem de Sua preferência. Ok? Obrigado e amém!

Fim de programa - Adelina Baldissera compartilhou - Os filhos são como as pipas
Você ensinará a vor, mas não voarão o teu voo.
Ensinará a sonhar, mas não sonharão teu sonho.
Ensinará a viver, mas não viverão a tua vida.
Porém, cada vôo, em cada sonho e em cada período de suas vidas, permanecerá para sempre os rastros de teus ensinamentos.

O sopro que se chama Francisco

Foi postado na Internet a seguinte síntese:
O papa Francisco, em 24 horas:
- Recusou a cruz de ouro;
- Recusou o carro de luxo;
- Pagou a conta na pensão;
- Exortou os bispos a saírem dos palácios e irem para as periferias;
- Disse que a Igreja sem a cruz é uma piedosa ONG;
- Pediu a bênção dos fiéis;
- Dispensou a sua escolta;
- Deu sentido ao apostolado.
--------------------------------------------------
Gilvan Quevedo comentou pelo Facebook:
"Nossa reação admirada diante da figura simples e despojada do papa Francisco me faz pensar no quanto nós cristãos nos distanciamos de nossa essência. Em que momento da história esquecemos que Jesus entrou em Jerusalém montado em um simples burrinho? Por acaso o servo pode ser maior que o Senhor?
O novo papa, que mostra ser um profundo conhecedor das angústia e inquietações humanas, tem encantado multidões e joga um facho de esperança sobre um mundo tão necessitado. Espero que seu bom exemplo e o bem que faz às pessoas não seja sufocado por nossas igrejas frias, burocráticas, distanciadas do povo, com pregações incapazes de fazer sentido, onde uma legião de angustiados e sedentos de Deus entram e saem ainda mais vazios, não raras vezes para nunca mais voltar.
Não é a toa que o papa pede tanta oração. Mas quem disse que seria fácil? Se fosse, Jesus não teria sido crucificado. E o que ensinou e viveu seria suficiente."
-------------------------------------------------
No que concordo plenamente. Como diz o ditado: "temos a faca e o queijo na mão". Em cada uma de suas aparições - e na maior de todas, durante a Jornada Mundial da Juventude - tivemos a chance de encontrar em Francisco o alento para o desesperançado; o motivo para renovarmos nossa fé; o sentido para continuar caminhando e encorajando outros a também voltarem a andar.
Nas idas e vindas da história da nossa Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja (dispensamos o Romana durante o Concílio Vaticano II) reconhecemos ter sidos "santos e pecadores". Em "pecadores" estão todas as vezes que perdemos o sentido do que era verdadeiramente nossa Missão e deixamos a fé se misturar com projetos de poder - político e econômico, disfarçado de religioso. Mas, pelo lado de "santos", está todo o atendimento social que a Igreja foi capaz de fazer, assim como na saúde, na educação e na cultura.
Mas, também, agora, não adianta "chorar sobre o leite derramado". O tempo é de levantar a cabeça, pois não somos de Paulo, Apolo ou Francisco. O nome que nos congrega se chama Jesus, naquele derradeiro sorriso, encantador e desafiador, que apenas pede - repito - o que se dizia dos seus antigos seguidores: "vede como eles se amam!"

domingo, 13 de outubro de 2013

As Testemunhas de Jeová

Aqui o texto que vamos utilizar nesta segunda - 14 de outubro - a partir das 14h30, em nossa Oficina de Espiritualidade. Será na casa da Marli. Para quem não sabe onde é, vou encontrar o pessoas às 14h20, no Supermercado Nacional da Cohabpel.

As Testemunhas de Jeová são uma denominação cristã não-trinitária, milenarista e restauracionista que possuem adeptos em 239 países e territórios autônomos, ascendendo a mais de 7.500.000 praticantes, apesar de reunirem um número muito superior de simpatizantes.7 São conhecidas pelo seu trabalho regular e persistente de evangelização de casa em casa e nas ruas e pelo seu uso particular da Bíblia, que suscita polêmicas.
Adoram exclusivamente a Jeová e são seguidores de Jesus Cristo. Acreditam que sua religião é a restauração do verdadeiro cristianismo, mas rejeitam a classificação de serem fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado. Procuram basear todas as suas práticas e doutrinas no conteúdo da Bíblia, conforme orientados pelo seu Corpo Governante.
Nos últimos dez anos, mais de três milhões de pessoas foram batizadas, uma média de cinco mil novos membros por semana. Além disso, no ano de 2011, 19.374.737 pessoas assistiram à Comemoração da Morte de Cristo, constituindo um número bem superior aos dos membros ativos, o que revela que vários outros milhões de simpatizantes têm assistido às suas reuniões e/ou participado de seus cursos bíblicos gratuitos semanais. Só é contado como membro quem já estudou a Bíblia por algum tempo com as Testemunhas de Jeová, a ponto de evidenciar claro entendimento das crenças, tendo demonstrado viver segundo as normas de conduta moral aprendidas, participado na obra de pregação pública, se dedicado a Deus e se Batizado.
As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas por sua regularidade e persistência na obra de evangelização de casa em casa e nas ruas. Possuem alguns dos maiores parques gráficos do mundo visando a impressão e distribuição de centenas de milhões de exemplares da Bíblia e de publicações baseadas nela. Como parte da sua adoração a Deus, assistem semanalmente a reuniões congregacionais e a grandes eventos anuais, onde o estudo da Bíblia, orientada pelo Corpo Governante, constitui a principal temática. São ainda conhecidas por recusarem muitas das doutrinas centrais das demais religiões cristãs e pelo apego a fortes valores que afirmam ser baseados na Bíblia, nomeadamente quanto à neutralidade política, à moralidade sexual, à honestidade e à recusa em aceitar transfusões de sangue.
São considerados por alguns teólogos e sociólogos de propagandistas cristãos, de um novo culto cristão, de uma seita cristã influenciada pelo judaísmo ou de fanáticos que rejeitam tratamento médico. Porém, as Testemunhas de Jeová dizem seguir à risca os preceitos bíblicos. Afirmam que não inventaram uma nova religião, mas apenas seguem o que está escrito na Bíblia, e que não importa qual seja a situação, ela contém as orientações e os conselhos para suas vidas. Afirmam que suas crenças, ensinos e atividades são baseadas nela, e por isso incentivam a sua leitura diária. Para ajuda ao entendimento bíblico, suas publicações são produzidas e distribuídas em muitas campanhas missionárias ao redor do mundo.
Originalmente, a impressão de A Sentinela e tratados religiosos era feita quase que inteiramente por firmas comerciais. Mas, visando uma maior divulgação pela página impressa, Russell fundou a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião, sendo que esta associação religiosa é hoje conhecida como Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia. Estava deste modo formado o principal instrumento legal do grupo religioso que posteriormente viria a ficar conhecido por Testemunhas de Jeová, visando a realização da sua obra mundial de evangelização.
A diretoria desta Sociedade veio a constituir o que se convencionou chamar Corpo Governante, ou seja, o grupo de homens responsáveis pelas atividades mundiais das Testemunhas de Jeová. Durante muitos anos, a expressão "a Sociedade", usada pelas Testemunhas, era uma referência direta a este Corpo Governante. Finalmente, a partir da década de 1970, passou a existir uma clara distinção entre o Corpo Governante e as várias sociedades jurídicas que as Testemunhas usam em todo o mundo. (síntese: Wikipedia)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Judaismo

Judaísmo é uma das três principais religiões abraâmicas, definida como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário da Bíblia Hebraica, é considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá escrita e oral.
O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de 3.000 anos. É uma das mais antigas religiões monoteístas e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas que sobrevive até os dias atuais. Os textos, tradições e valores do judaísmo foram fortemente influenciados mais tarde por outras religiões abraâmicas, incluindo o cristianismo e o islamismo. Muitos aspectos do judaísmo também foram influenciados, direta ou indiretamente, pela ética secular ocidental e pelo direito civil.
Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus e os que foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria dos vivos restantes na Europa. O maior movimento religioso judaico é o judaísmo ortodoxo, o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal fonte de diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica. O judaísmo ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas.
Judeus conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de todos os judeus. Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é na sua maioria voluntária. A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos muitos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para estudo. No entanto, a família é considerada o principal elemento da vida comunitária judaica, o que ao lado do mandamento de Crescei e multiplicai leva ao desestímulo de práticas ascéticas como o celibato apesar da existência através da história de algumas seitas judaicas que promovessem esta renúncia.
Sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, hábito adquirido após a conquista de Judá pela Babilônia e a destruição do Templo de Jerusalém. Com a inexistência de um local de culto, cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões, que após a construção do Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das comunidades da Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o rabino, líder espiritual dentro da comunidade judaica e o chazan (cantor litúrgico).
Cherem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do Iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Decepção - sentimento humano


A frase estava lá, pelas redes sociais, magestosa, plena de significados, provocando a tentativa do seu entendimento: "sabe porque a decepção doi tanto? Porque ela nunca vem de um inimigo." Nesta semana da pessoa idosa, com tantas festividades para reverenciar alguém que não precisa disto - e trabalhando com um grupo que traz consigo muitas decepções, sem se abater, tive que dar a mão a palmatória: a frase é verdadeira e, se não a reconhecemos, podemos tornar nossas vidas mais difíceis ainda, pois a decepção, com todas as suas consequências, vai chegar e abalar nossas estruturas.
Fui lembrando das muitas histórias que vou ouvindo nosso grupo contar, ou de coisas que presenciei em família, e um rosário de exemplos foram sendo ajuntados na memória afetiva, onde a gratidão e a decepção não devem ser balançadas, pois a primeira precisa ser preservada e plenamente reconhecida. Já a segunda, depois de trabalhada, ser guardada em um local remoto de onde pouca chances tenha de sair.
Decepcionar faz parte do contexto humano. Não somos perfeitos e a consequência é construirmos das pessoas uma imagem idealizada. Quando ela não atende às nossas espectativas, não significa que deixe de ser alguém de quem precisamos, mas já não é aquele "ideal" com o qual sonhamos. Por outro lado, também precisamos ter consciência de que o outro também nos idealiza. E nem sempre correspondemos àquilo que fez parte de seus sonhos.
Sonhei com o filho ideal, mas a vida lhe deu encruzilhadas que gastaram quase todas as nossas energias. Sonhei com a esposa ideal - e o passar do tempo mostrou que, embora afetuosa e companheira, não correspondia em outras áreas. Sonhei com o amigo que estivesse sempre junto de mim, mas houve momentos em que meu andar foi solitário, triste e arrastando os pés.
No entanto, todas as vezes que meu filho batia com a cabeça, voltava mais experiente e desejoso de dar e receber carinho. A beleza e o sonho universitário não realizado de uma esposa não a abateu, mas a fez mais serena e capaz da acolhida que precisamos tanto e em diferentes momentos. Meu amigo? Mostrou que os amigos são bons quando alimentamos a amizade. Quando não lhe damos pleno sentido, o afastamento é inevitável. Neste momento, o que chamamos de "comunidade familiar" acaba sendo o lugar de onde partimos para o Mundo. Mas também para onde queremos voltar sempre que nossa energia parece estar próxima de terminar.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A missão dos cristãos leigos

Dom João Bosco Óliver de Faria - Diocese de Diamantina
Os Leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la intensamente a serviço do Reino de Deus. Lembrar Conferência de Aparecida: "o leigo é a presença da igreja no coração do mundo e a presença do mundo no coração da igreja".

Na Igreja existem as diversas vocações: a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga. Todas são muito importantes e necessárias, pois brotam do Batismo, fonte de todas as vocações. Antigamente, a missão do leigo era relegada a segundo plano, valorizando-se só o sacerdócio e a vida religiosa. Mas depois do Concílio Vaticano 2, a vocação e missão dos leigos foram revalorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos.

Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas: catequista, Ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando de conselhos pastorais e econômicos. Não como simples colaboradores do bispo e dos padres, mas como membros ativos da comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.

Apesar desses serviços que desempenham na comunidade eclesial, a missão mais importante dos leigos é no mundo. Eles são chamados a realizar sua missão dentro das realidades nas quais se encontra no dia-a-dia.

Na família, no trabalho, na escola, no mundo da política e da cultura, nos movimentos populares e sindicais, nos meios de comunicação, é chamado a testemunhar, pela palavra e pela vida, a mensagem de Jesus Cristo. Nessas realidades, é chamado a desempenhar sua missão, necessária e insubstituível.

Por isso o papel do leigo não é ficar o dia todo na igreja, mas ser fermento nesses campos de vida e de atuação, ser "sal da terra e luz do mundo". Nesses ambientes deve se empenhar para a construção efetiva do Reino de Deus, "um reino eterno e universal, reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz", como rezamos no prefácio da missa da festa de Cristo Rei.

O reino de Cristo cresce onde se manifesta a atitude de serviço, a doação generosa em prol dos irmãos, onde há o respeito pêlos outros, onde se luta pela justiça e pela libertação. E tudo isso acontece de modo especial através da atuação dos cristãos leigos.

Quando os leigos assumem de fato sua missão específica, podemos sonhar com uma nova ordem social. O Concílio Vaticano 2 e os ensinamentos do papa insistem muito na necessidade de os leigos participarem ativamente na construção de uma nova sociedade, aperfeiçoando os bens criados e sanando os males. Felizmente, muitos têm entendido essa missão e se empenhado para bem cumpri-la.

Vemos com muita esperança o crescimento hoje da tomada de consciência por parte de muitos leigos que compreendem essa índole específica de sua missão. Acreditam nela e procuram exercê-la de modo digno e eficiente para que se faça cada vez mais concreta a promessa de Jesus: "O Reino de Deus está presente no meio de vós."

Na festa de Cristo Rei é importante refletir sobre a corresponsabilidade na construção do Reino. Os leigos devem assumir seu papel, confiantes nas bênçãos divinas.

Devem participar da vida comunitária, buscando nas celebrações, sobretudo na Eucaristia, as forças de que necessitam para bem desempenhar sua missão na comunidade e no mundo.

Através dos leigos, a Igreja se faz presente nos diversos ambientes sociais, impregnando-os da mensagem de Jesus Cristo, semeando os valores evangélicos da solidariedade e da justiça, empenhando-se decisivamente na construção da sociedade justa, fraterna e solidária, sinal do Reino de Deus.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

No ar, o espírito de Primavera e natalino.

Confissão em um dia de chuva: a partir de agora, o jeito Primavera de ser anda junto com o espírito natalino. E isto me agrada muito. Mas não gosto do tempo de Natal e Ano Novo. Calma, posso explicar esta aparente contradição. A estação mais colorida do ano anda junto com um tempo em que se tira do baú muitas boas ações, acentua-se a solidariedade e há nos olhos das pessoas um sentimento de esperança, um arfar do peito em que o suspiro quer superar o amargor dos dias frios em que estamos encolhidos e "meditabundos".
O espírito natalino começa a acontecer, apesar de toda a parafernália de anúncios consumistas de final de ano. Para a economia e a mídia, esta é a festa mais importante do ano. Mas não é a festa cristã mais importante. Para os crentes, a morte e ressurreição de Cristo (Páscoa) é a festa que supera todas as demais, porque somente ela dá sentido à fé cristã.
Mas há um espírito de boa-vontade nas músicas que se ouve, nas lembranças e contatos que se renovam, numa caminhada que leva a duas datas importantes. Mas, para mim, tristes. Lembro, em versos livres, o poetinha Mario Quintana quando diz: "caminho de lado, mancando pelo lado esquerdo, porque já são muitos os amigos e familiares que carrego no peito".
Por este motivo, não tenho o costume de esperar a meia-noite, no Natal. Aliás, não consigo entender porque se espera por este horário, já que não há uma hora historicamente estabelecida para o nascimento do menino Jesus. Também não espero a hora da virada, pois tenho a impressão de que este tempo de passagem propicia mais a introspecção do que os foguetórios, o excesso de bebidas e comidas e a loucura de enfrentar o trânsito para chegar à uma lagoa, ao mar, na única coisa com sentido: buscar energia positiva na natureza para seguir com a vida.
Mas, então, é aproveitar este momento. A energia que se renova dá sentido a pequenos gestos, que podem ser de gentileza, envolvidos em carinho. As pequenas lembranças de encontrar à mesa algo que se gosta, poder trocar duas ou três palavras na lembrança de um jogo de futebol, um bate papo com um grupo que se aventurou pelos estudos depois de se encontrar em idade avançada, mas bebe cada informação como se fosse o mais puro vinho, aproveitar o final do dia e tomar um chimarrão vendo o por de sol. Este é o espírito natalino: ele não precisa ser estabelecido apenas em um estação, mas pode ser saboreado ao longo de cada um dos 365 dias do ano.

sábado, 21 de setembro de 2013

Budismo

Budismo é uma religião e filosofia que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda ("O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a. C. Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas ideias para ajudar os seres a alcançar o fim do sofrimento, alcançando o Nirvana.
Através dos séculos, os ensinamentos foram transmitidos de professor a aluno por meio das diferentes linhagens de práticas. A pureza dos métodos se manteve porque os detentores dessas linhagens alcançaram realização e maestria das instruções recebidas. Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, há dois ramos encontrados - a escola dos antigos e a escola reformadora. Os budistas no mundo são entre 230 e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.
As escolas budistas variam sobre a natureza exata do caminho da libertação, a importância de vários ensinamentos e, especialmente, suas práticas. Entretanto, as bases das tradições e práticas são as Três Joias: O Buda (como seu mestre), o Dharma (ensinamentos baseados nas leis do universo) e a Sangha (a comunidade budista). Encontrar refúgio espiritual nas Três Joias ou Três Tesouros é, em geral, o que distingue um budista de um não-budista. Outras práticas podem incluir a renúncia convencional de vida secular para se tornar um monge ou monja.
A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objetivos ao confrontar um demônio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências, representado por uma cobra naja. Segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana à Sidarta, contudo ele teria percebido que isso o levaria a se distanciar do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos adiante. Assim, por volta dos quarenta anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado, atraindo um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. A partir de então, passaria seus dias ensinando, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a capacidade de se tornar um buda pertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta anos de idade, em 483 a. C., em Kushinagar, na Índia.
No budismo, o Carma (do sânscrito, "ação") é a força sobre alguém. Boas ações, e/ou ações ruins geram "sementes" na mente, que virão a aflorar nesta vida ou em um renascimento subsequente. Com o objetivo de cultivar as ações positivas, o sila é um conceito importante do budismo, geralmente, traduzido como "virtude", "boa conduta", "moral" e "preceito". Renascimento se refere a um processo pelo qual os seres passam por uma sucessão de vidas. Entretanto, o budismo, natural da Índia, rejeita conceitos de "mente imutável", eterna, como é chamada no cristianismo e até mesmo no hinduísmo, pois, no budismo, existe a doutrina do anatta, sobre a inexistência de um "eu" permanente e imutável.
Samsara é o ciclo de existências onde reina o sofrimento e a frustração produzidos pela ignorância e conflitos emocionais. O samsara compreende os três mundos superiores (deva - seres sobrenaturais (vistos apenas com o terceiro olho), semideuses e seres humanos) e os inferiores (seres dos infernos e animais), julgados não por valor, mas em função da intensidade de sofrimento. Os budistas acreditam, em sua maioria, no samsara. Este, por sua vez, é regido pelas leis do carma: a boa conduta produz bom carma e a má alma produz carma maléfico. Os budistas interpretam o samsara não-esclarecido como um estado de sofrimento. Só nos libertamos do samsara se atingirmos o estado de aceitação, visto que sofremos por desejar coisas passageiras e alcançarmos o nirvana ou a salvação. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Literatura: as marcas que o tempo não apaga

Dona Francinha devia estar próxima dos seus 15 anos. Corria o ano de 1940. No interior de Canguçú, estava chegando à terceira série primária, já tendo sido alfabetizada e sabendo todas as operações de matemática. Mas a família tinha um motivo especial para se orgulhar. Seguidamente, os familiares que chegavam à casa queriam que ela tomasse um livro - "Orgulho Quebrado" - e fizesse um milagre para aquelas pessoas quase todas semianalfabetas: embebedá-los com as descrições feitas por Florisbello Barcellos, que classificou seu romance como "pela força do amor e do destino, um emocionante romance em nove partes".
Depois dela ter me falado diversas vezes a respeito, resolvi pesquisar e encontrei informações sobre o autor, que era de Capão do Leão, e publicou sua obra em Pelotas, em 1938. Comecei, assim, a realizar outro sonho de dona Francinha: a busca pelos textos que, em alguns casos, sabia de cor, já que sua memória é perfeita, tanto a recente, quanto aquela em que evoca passagens de sua infância e juventude.
O pequeno livro conta a história de Henrique Salcedo, estampa do gaúcho cordial, bonachão, que se antepõe diante da invasão de valores novos e estranhos que vêm da cidade para o campo. Pois naqueles rincões onde informações eram preciosidades que somente chegavam pelos cacheiros viajantes ou por aqueles que se deslocavam para as grandes cidades, eles sentiam na pele que o século XX estava trazendo mudanças que não conseguiam entender, mas das quais não podiam fugir.
Os textos lidos por aquela menina diziam exatamente isto: entre os valores do colono trabalhador da roça e o homem da cidade, aos poucos, seriam assimilados. Restaria o que temos hoje, entre os mais velhos, quando nasceram no interior, viveram uma vida inteira na cidade na busca por qualidade de vida e condições de criar seus filhos. Mas chega o momento em que "bate a saudade do Infinito", no dizer do padre Zezinho, e as coisas simples da terra falam mais alto.
Minha mãe não continuou seus estudos. Era preciso cuidar dos irmãos e ajudar nas lides da roça. Mas guardou com carinho sua grande relação com a literatura: pequenos textos, balbuciados à luz de um lampião, criaram as marcas que ainda hoje deixam naqueles que se enamoram pelas letras - abrem horizontes, revelam mundos, marcam uma vida de uma forma que nem o passar do tempo é capaz de apagar.

sábado, 14 de setembro de 2013

Islamismo

Islamismo, Islã (português brasileiro) é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) de Maomé (560-632, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas.2
Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo,3 mas consideram oAlcorão como uma versão inalterada da revelação final de Deus.4 Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.5 6
Em textos mais antigos, os muçulmanos eram conhecidos como "maometanos", este termo tem vindo a cair em desuso porque implica incorretamente, que os muçulmanos adoram Maomé (como, durante alguns séculos, por completo desconhecimento, o Ocidente pensou), o que torna o termo ofensivo para muitos muçulmanos. Durante a Idade Média e, por extensão, nas lendas e narrativas populares cristãs, os muçulmanos eram também designados como sarracenos e também por mouros .
O Islão ensina seis crenças principais:
1. a crença em um único Deus;
2. a crença nos anjos, seres criados por Deus;
3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Deus ao profeta Maomé;
4. Crença em profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
5. a crença no Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão avaliadas;
6. a crença na predestinação: Deus tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
Os cinco pilares do Islão são cinco deveres básicos de cada muçulmano:
1. a recitação e aceitação da crença;
2. orar cinco vezes ao longo do dia;
3. pagar esmola;
4. observar o jejum no Ramadã (nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual – calendário lunar);
5. fazer a peregrinação a Meca se tiver condições físicas e financeiras.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda três práticas como essenciais à religião islâmica: além da jihad, que também é importante para os sunitas, há o"exortar o bem", que convoca todos os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e encorajar os outros a fazer o mesmo; e o "proibir o mal", que orienta os muçulmanos a se abster do vício e das más ações, e também encorajar os outros a fazer o mesmo.19
Alguns grupos kharijitas existentes na Idade Média consideravam a jihad como o "sexto pilar do Islão". A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. (Fonte: síntese de http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o)

sábado, 7 de setembro de 2013

Ele não é Nobel da Paz

Ele não é um Nobel da Paz, no entanto, o pastor Carlos Miguel da Silva é um homem de boa vontade, um lutador pela paz. Quando soube que um membro do seu rebanho havia perdido tudo na enchente dos últimos dias na grande Porto Alegre, conseguiu um lugar para abrigar a família Monteiro e tomou a si o trabalho de fazer uma campanha para arrecadar recursos e doações para reconstruir aquele lar dado por perdido.
Durante uma semana, abrigados na casa de amigos, a família pensou que tinha havido perda total dos bens e não se animava a retornar ao lugar. Neste meio tempo, cerca de 30 pessoas faziam o trabalho de formiguinha: limparam e restauraram a estrutura, repuseram os azulejos, as cerâmicas, os móveis, pintaram e, enfim, havia uma casa para ser devolvida aos seus autênticos donos.
A cena não poderia deixar de ser emocionante. Pois são a estes homens de boa vontade que o papa Francisco tem se dirigido nos últimos dias: diante da ânsia dos senhores da guerra, capitaneados por um prêmio Nobel da Paz, presidente americano Barack Obama, a lutar para desarmar uma guerra que não vai trazer benefícios para a população da Síria, como também àquela região do Oriente. Quem vai sofrer, como sempre, são mulheres, idosos e crianças, numa sociedade em que os homens morrem primeiro, vítimas da voracidade da guerra. E quem ganha com isto?
Sempre achei que, em muitos casos, infelizmente, também estes reconhecimentos são mais econômicos e políticos do que na realidade a certeza de que são homens que fizeram alguma coisa pela humanidade. Como registrei nas redes sociais, tive uma desilusão com o senhor Obama, já que, em seu governo, os crimes contra a humanidade e os direitos humanos foram praticados sem que nada tivesse sido feito pelo democrata em contrário.
No século passado, a sociedade internacional se envolveu em duas guerras mundiais: 14 a 18 e de 39 a 45. De nenhuma delas pode-se dizer que o Mundo saiu melhor, alguém foi vitorioso e alguém perdeu. Nas relações internacionais, quase sempre, custa mais construir um clima de cooperação, mas quando ele se consolida, trocam-se bombas por tratores; militares por educadores ou médicos; hostilidades por intercâmbio. Na feliz expressão de João Chagas Leite, quem sabe “se os senhores da guerra mateassem ao pé do fogo, deixando o ódio pra trás, antes de lavar a erva, o mundo estaria em paz!”.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Maçonaria

Maçonaria é uma sociedade discreta e por discreta entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. De carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da democracia, liberdade, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou lojas.
O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto, é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa associação de pedreiros.
A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria", é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.
A origem perde-se na Idade Média, com a associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc. A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.
A Maçonaria Especulativa Em 24 de junho de 1717, na Inglaterra, é que tem origem a Maçonaria atual e a partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.
A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquiteto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A presença de mais de um livro sagrado no altar de juramento, reflete o espírito tolerante da maçonaria. Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente, se refere ao principal Planejador de tudo que existe, principalmente do mundo material independente de uma crença ou religião específica.
A maçonaria teve influência decisiva em acontecimentos mundiais, como a Revolução Francesa (1789) e a Independência dos Estados Unidos (1776). Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, na independência, inconfidência mineira e na Revolução Farroupilha, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul.
(Fonte: síntese - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria#cite_note-1)

domingo, 1 de setembro de 2013

A Postura Corporal

A postura que o nosso corpo adquire quando falamos com outra pessoa tem mais significado do que podemos imaginar. A postura que tomamos pode facilitar o caminho para conquistar alguém, melhorar a nossa qualidade de expressão ou entender de maneira mais clara a quem nos acompanha.
Dentro da linguagem corporal falamos de posturas abertas ou fechadas. As primeiras são aquelas posturas onde não há barreiras como os braços ou as pernas entre um interlocutor e outros. Pelo outro lado, estão as posturas fechadas onde, por exemplo, se usam os braços cruzados para isolar ou proteger o corpo (de forma inconsciente na maioria dos casos).

Além do mais, é importante que a gente considere as posições ideais para falar de acordo ao caso, por exemplo:
*Em situações competitivas: frente a frente
*Para ajudar ou cooperar: Ao lado
*Para conversar: Em ângulo reto

Postura da cabeça
*Movimentos de lado a lado: negação.
*Movimentos para cima e para baixo: consentimento.
*Para cima: neutral ou examinador.
*Inclinada lateralmente: interesse
*Inclinada para baixo: desaprovação, atitude negativa.

Postura dos braços
*Cruzado: postura defensiva, também pode significar insegurança.
*Cruzados mantendo os punhos fechados: sinal de defesa e hostilidade.
*Cruzar os braços segurando os braços: sinal de restrição.

Postura das pernas
*Cruzado estando em pé: desconforto, tensão.
*Cruzar os calcanhares: dissimular uma atitude negativa.

Considerações importantes a considerar com a linguagem corporal:
*Se você se inclina demais na direção da outra pessoa, você vai terminar invadindo seu espaço pessoal. Isto não deve ser feito quando ainda não existe muita confiança, pois você pode parecer agressivo demais.
*Os braços cruzados são um sinal. Manter os braços cruzados é um sinal de afastamento e significa que a pessoa não quer se aproximar, que não sente confiança ou que não está muito bem.
*Manter uma posição relaxada com braços e pernas ligeiramente abertas demonstra autoconfiança e segurança.
*Se aproximar demais ou um corpo rígido pode demonstrar agressividade.
*Se mostrar com uma postura erguida é a melhor coisa a fazer quando você quer demonstrar segurança, valor e importância no que você está fazendo.
*Mãos na cintura: desafio, agressividade.
*Indicar com o dedo: desafio. (Fonte: http://ahduvido.com.br/linguagem-corporal-aprenda-ver-o-que-as-outras-pessoas-querem-te-dizer)

sábado, 31 de agosto de 2013

Umbanda

Umbanda é uma religião tipicamente brasileira, cuja evolução se deve à pluralidade religiosa existente no Brasil, resultado de motivações diversas, inclusive de ordem social, que originaram um culto à feição e moda do país. O vocábulo é oriundo da língua quimbundo, de Angola, e significa arte de curar. O sincretismo religioso no Brasil, ou seja, a mistura de concepções, fundamentos, preceitos, ritualísticas e divindades se processou num quádruplo aspecto: negro, índio, católico e espírita porque outros foram menos dominantes ou de modo superficial e restrito a certas áreas.
O marco inicial surge com a escravatura do índio feita pelos primeiros colonizadores no Brasil. Entretanto, o aborígene pelas suas características de raça, de elemento da terra, conhecedor das matas, espírito guerreiro exaltado, sem qualquer organização com um rudimento de estrutura social, tendo a liberdade como apanágio de toda sua vida, não aceitou o jugo da escravidão. Tinha, contudo, uma crença no espírito e suas religiões.
A influência do índio contribuiu para a formação da Umbanda fornecendo elementos da sua mitologia e cultivos, tais quais, a Pajelança (rituais nos quais um especialista entra em contato com entidades não-humanas (espíritos de mortos, de animais etc.) com o fim de resolver problemas que acometem pessoas ou coletividades), o Toré (religião ameríndia, na qual as pessoas buscam remédios para as suas doenças, procuram conselhos com os caboclos que baixam. Já o mestre defuma, receita e aconselha), o Catimbó (conjunto específico de atividades mágico-religiosas, originárias da Região Nordeste do Brasil, resulta da fusão entre as práticas de magia provenientes da Europa e rituais indígenas de pajelança, que foram agregados ao contexto das crenças do catolicismo). Ademais, o caboclo, ancestral do índio que incorporava em suas manifestações, foi consolidado na prática umbandista.
O colonizador, portanto, foi buscar nas terras africanas o elemento negro, o qual oferecia condições mais favoráveis para a lavoura, já conhecidos nas regiões de origem. Desse modo, houve um circuito branco-índio-negro que contribuiu sobremaneira para o complexo da formação brasileira, nele ressalvando, como uma constante a religiosidade em vários aspectos. Na época das senzalas, os negros escravos costumavam incorporar o que se conhece hoje como pretos-velhos, antigos escravos, que ao se manifestarem, compartilhavam conselhos e consolo aos escravos.
O sincretismo católico, produto da simbiose dos cultos de escravo e escravocratas no Brasil, chegou a tal ponto que se cultiva um orixá com nome e imagem do santo católico, não se podendo diferenciar em certas exteriorizações onde começa um onde termina o outro. São flagrantes os casos de São Jorge - Ogum; Nosso Senhor do Bonfim - Oxalá; São Cosme e São Damião – Ibeji; Santa Bárbara - Iansã. Não raro, muitos chefes de terreiro mandam rezar missas e se declaram também católicos, além de haver um grande número de praticantes que frequentam as duas religiões. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda).
Há uma corrente da Umbanda que se denomina Umbanda branca, versão rústica do kardecismo, onde não há mais sacrifícios e os médiuns "trabalham" por caridade. A Umbanda é o espiritismo à moda brasileira. Origem: mistura de crenças espiritualistas dos escravos bantos (África), dos indígenas brasileiros e do catolicismo.
Os umbandistas não têm doutrina clara. Acreditam no deus dos católicos romanistas, em Jesus, na virgem Maria, creem nas doutrinas Kardecistas sobre caridade para salvação. Não têm claro o destino de sua alma depois da morte. Pendem os umbandistas mais para o espiritismo, mas continuam fazendo sacrifícios e pactos com os deuses que se apresentam nos terreiros. (Antônio de Paula R, respondendo à pergunta: Umbandismo x espiritismo. Qual a diferença?)

Uma pedagogia para o homem

Seguidamente acompanho pelo Facebook ilustrações que buscam a valorização do professor, para que também se valorize o processo educacional. Embora todos sejam bem intencionados, não os compartilho, porque julgo que são equivocados. Da mesma forma, há um engano perigoso em se acreditar que um conjunto de meios eletrônicos pode substituir os elementos rotineiros de uma sala de aula nas diferentes etapas do aprendizado.
Recentemente, os diversos governos têm se preocupado em qualificar o ensino exigindo formação superior para os professores. Desta forma, aumentou o volume daqueles que obtêm graduação superior, em detrimento da qualificação para aqueles (as), que faziam do magistério (em nível de segundo grau), um ponto de partida para o grande desafio que é entrar em sala de aula e dar conta do recado.
As “pedagogias” do terceiro grau deixaram de lado a preparação prática, que, em muitos casos, estando no meio dos alunos, prova a velha máxima: “na prática, a teoria é outra!”. Não há uma receita única para lidar com uma classe de 20, 30 ou 40 alunos. Aprende-se no “olho no olho” que se tratam de indivíduos, cada um necessitando de certo tipo de motivação para encaminhar o seu aprendizado.
Eletrônicos podem servir como entretenimento. Veja-se uma sala de aula de curso superior em que, muitas vezes, um bom número de alunos encontra-se com seu notebook, tablet, smartphone acionados não nos conteúdos que estão sendo apresentados, mas viajando pela internet e pelas redes sociais. Neste caso, um professor pode se incomodar, mas precisa solicitar que, ou deixam seus brinquedos eletrônicos, ou deixem a sala de aula.
Também nas redes, seguidamente há postagens falando a respeito da integração entre a educação que inicia em casa e se prolonga através da escola. A formação de uma criança tem que ter, obrigatoriamente, a cumplicidade entre aqueles que são os responsáveis primeiro – os pais – e os que dão ao processo formal a continuidade para o caminho do amadurecimento.
Os recursos financeiros, físicos e eletrônicos são muito bons. Mas são apenas instrumentos que se podem aperfeiçoar. Uma das postagens recentes era de uma sala de aula a céu aberto na África, em que um professor tinha uma parede meio destruída, um quadro negro e cerca de 40 crianças sentadas em latas, tocos, bancos rústicos. Ali está o autêntico espírito do que é ensinar: força de vontade. Tanto de quem se propôs a ser um educador, quanto daqueles que foram motivados, distantes do conforto, a empreenderem uma longa caminhada que os diferencie para os rumos que desejam tomar em suas próprias vidas.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cidade limpa...

A imagem é de um monte de lixo colocado sobre uma calçada, próximo a uma faixa de pedestre. A frase dizia: “Sabe o que reduz a poluição?” E a resposta: “a sua educação!”. O material postado na Internet levou-me aos idos de 1980 – 83, para ser mais exato – quando participei da administração municipal em Pelotas e lançamos uma campanha com o título “Cidade limpa é a que ninguém suja”.
Parece redundância, mas não é. Deveria ser um elemento motivador para que as pessoas se policiassem e não fizessem o que vemos hoje com absoluta banalidade: baganas de cigarro sendo jogados junto de bancos, em praças; papeis de doces atirados em passeios públicos, sem nenhuma cerimônia; ou pessoas que saem para o passeio de seus animais de estimação e permitem que defequem em qualquer lugar, sem recolher os seus dejetos.
De lá para cá, tenho acompanhado muitas campanhas com esta mesma proposta. O efeito, infelizmente, é quase nulo. Porque, de resultado prático, vemos que os meios de comunicação vendem seus espaços, os publicitários ganham seus investimentos, as prefeituras fingem que fazem, mas, no dia a dia, não acompanham a “pregação” com gestos concretos que deveriam tomar do jeito mais simples: instalação de lixeiras, recolhimento adequado do lixo, cuidado do patrimônio público.
No entanto, esta semana, no Rio de Janeiro, entrou em vigor uma lei que penaliza aqueles que jogam lixo na rua. Uma simples bagana de cigarro dá uma multa de 156 reais. Num primeiro momento, está havendo uma campanha de conscientização, num processo que envolve pessoal da segurança pública. Mas já deu resultados. Alguns se mostraram assustados diante dos valores das multas.
Pode parecer um exagero, mas não é. Infelizmente, as pessoas somente ajudam a limpar as ruas da cidade quando sentem doer na parte mais sensível do corpo humano, que é o bolso. Se esta norma se espalhar e chegar por aqui, vai ter gente tendo que fazer empréstimo bancário para poder pagar as suas multas!
Assim, eu acredito: que se façam as campanhas publicitárias, porque estas começam a fazer efeito naqueles que estão sendo iniciados na sociedade: as crianças. Mas, para os demais, que ouçam as lições, mas se teimarem em fazer do jeito errado, que sejam penalizados. Multados uma vez, dificilmente irão repetir o erro.

sábado, 17 de agosto de 2013

Doutrina espírita, Espiritismo ou Kardecismo

Doutrina espírita, Espiritismo ou Kardecismo é a doutrina codificada por Allan Kardec. Esta é baseada em cinco obras básicas, escritas por ele, através da observação de fenômenos que o mesmo atribuía a manifestações de inteligências incorpóreas ou imateriais, denominadas espíritos. A codificação espírita está presente em: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
O termo Espiritismo foi cunhado por Kardec em 1857 para definir especificamente o corpo de ideias por ele reunidas e codificadas no "O Livro dos Espíritos". Refere-se a uma doutrina que trata da "natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal e as consequências morais que dela emanam", e fundamenta-se nas manifestações e nos ensinamentos dos espíritos. Também é compreendido como uma doutrina de cunho científico-filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem, que acredita na possibilidade de comunicação com os espíritos através de médiuns.
Na publicação do livro O que é o Espiritismo, o codificador a define como "uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos espíritos, e das suas relações com o mundo corporal”.
Embora o espiritismo tenha importado, a fim de estruturar de seu corpo de conhecimento, muito da metodologia científica, mostra-se importante ressaltar que ele desenvolve-se sobre princípios que transcendem os rigores dessa metodologia, de forma que vários dos resultados e fenômenos dentro do espiritismo entendidos como válidos perante sua metodologia própria não se sustentam frente à metodologia científica - essa estabelecida com base e princípios certamente mais rigorosos e restritivos.
Quando o termo ciência é usado com acepção estrita (acadêmica) tais extrapolações ao método cientifico, embora internamente úteis ao validarem vários preceitos da doutrina, impedem a classificação do espiritismo como ciência; e essa doutrina não constitui cadeira científica, mesmo compartilhando com a ciência de outrora o estudo de vários fenômenos, e nela encontrando-se por vezes referências frequentes a vários cientistas de renome.
O termo ciência a vigorar junto ao espiritismo caracteriza-se por acepção lata e não estrita na grande maioria dos casos, sobretudo na atualidade. O espiritismo pode ser visto como uma doutrina estabelecida mediante a fusão da ciência, filosofia e religião, buscando a melhor compreensão não apenas do universo tangível (científico), mas também do universo a esse transcendente (religião).
Contudo, embora constituindo em princípio uma questão científica plenamente válida, e embora muito explorada nos primórdios de nossa ciência atual, a existência de espíritos ainda transcende todos os paradigmas científicos atualmente estabelecidos; e a existência de espíritos não se encontra estabelecida, ao menos perante os rigores da metodologia científica moderna.
A parte os rigores científicos, a doutrina muito tem se expandido, e segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos em diversos países, como, Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, alguns países americanos como Cuba, Jamaica e Brasil, este, tendo uma das maiores proporções, com um considerável número de seguidores em sua população. Alguns nomes são tidos como continuadores da doutrina, e de fundamental importância para sua expansão, entre eles: Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Raul Teixeira.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritismo (síntese)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Contador de histórias – A onça e o gato – enviada pelo Arthur Fiss – do livro Contos Populares do Brasil, de Sílvio Romero.


A onça pediu ao gato que lhe ensinasse a pular, e o gato prontamente lhe ensinou. Depois, indos juntos para fonte beber água, fizeram uma aposta para ver quem pulava mais. Chegando à fonte, encontraram lá o calango, e então disse a onça para o gato:
- Compadre vamos ver quem de um só pulo pega o camarada calango? - Vamos, disse o gato. - Só você pulando adiante, disse a onça. O gato pulou em cima do calango; a onça pulou em cima do gato. Então o gato pulou de banda e escapou. A onça ficou desapontada e disse: - Assim, compadre gato, é que você me ensinou? Principiou e não acabou... O gato respondeu: - Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes.
- No mundo dos homens, como no mundo dos animais, vence a força por meio da astúcia e da esperteza.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mulher

Texto do Luís Fernando Veríssimo
Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e
adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia. Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado.
Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O mestre e o escorpião

Um mestre do Oriente viu um escorpião que se estava a afogar e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião picou-o. Pela reação de dor, o mestre soltou-o e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal voltou a picá-lo. Alguém que o estava a observar aproximou-se do mestre e disse-lhe: — Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu: — A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar. Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou a sua vida. Não mude a sua natureza se alguém lhe fizer mal; apenas tome algumas precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque a sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de si. E o que os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Contador de histórias - terça - 13 - colaboração Arthur Fiss

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz no túmulo ao lado.
Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!

Respeitar a opção dos outros – em qualquer aspecto – é uma das maiores virtudes que o ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente, pensam diferente.
Nunca julgue, apenas tente compreender...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Contador de histórias - desta segunda - 12 de agosto

Um garoto perguntou ao pai:
Qual o tamanho de Deus?
Então, ao olhar para o céu, o pai avistou um avião e perguntou ao filho:
Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:
Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:
E agora, qual é o tamanho deste avião?
O menino admirado respondeu:
Nossa, pai, esse é enorme!
O pai, então, disse:
Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quando mais perto você está dele, maios Ele será na sua vida!

domingo, 11 de agosto de 2013

Protestantismo

O Protestantismo é um dos principais ramos (juntamente com a Igreja Romana e a Igreja Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XV como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval. Os protestantes também são conhecidos pelo nome de evangélicos. No entanto, no contexto brasileiro, o nome 'protestante' deve ser usado mais corretamente para se referir às igrejas oriundas da Reforma Protestante, como a Presbiteriana, a Luterana, a Anglicana, a Metodista, a Batista e Congregacional; e o termo 'evangélico' é mais utilizado para se referir aos pentecostais e neopentecostais.
O termo protestante não foi inicialmente aplicado aos reformadores, mas foi usado posteriormente para descrever todos os grupos que protestavam contra a Igreja Católica.
Desde aquele tempo, o termo protestante tem sido usado com diversos sentidos, muitas vezes como um termo geral para significar apenas os cristãos que não pertencem à Igreja Católica, Ortodoxa ou Ortodoxa Oriental (inclusive àqueles cristãos que não pertencem à Igreja Anglicana, pois esta não se define como católica ou protestante).
O protestantismo apresenta elementos em comum apesar de sua grande diversidade. A Bíblia é considerada a única fonte de autoridade doutrinal e deve ser interpretada de acordo com regras históricas e linguísticas, observando-se seu significado dentro de um contexto histórico. A salvação é entendida como um dom gratuito (presente, graça) de Deus alcançado mediante a fé. As boas obras não salvam, sendo resultados da fé e não causa de salvação. O culto sempre é no idioma vernáculo e em sua grande maioria é simples tendo como base as Escrituras Sagradas.
O protestantismo se disseminou principalmente nos meios urbanos e através da nobreza. A difusão das ideias protestantes foi facilitada pela invenção da imprensa, que tornou possível a divulgação e a tradução da Bíblia nas línguas vernáculas. Desde então, as doutrinas cristãs passaram a necessitar do aval bíblico.
As diferenças entre a doutrina católica e a doutrina da maioria dos grupos protestantes é grande. As divergências mais significativas dizem respeito ao papel da oração e das indulgências; à comunhão dos santos; à doutrina do pecado original e da graça; à predestinação; à necessidade e natureza da penitência; e ao modo de obter a salvação, com os protestantes a defenderem que a salvação só se atinge apenas através da fé, em detrimento da crença católica de que a fé deve ser expressa também através das boas obras (essa grande divergência levou a um conflito sobre a doutrina da justificação).
Há também diferenças importantes na doutrina da Eucaristia e dos outros sacramentos (os protestantes só professam o Batismo e a Eucaristia, além do rito sacramental da confirmação, também conhecido como catecumenato); na existência do Purgatório; no culto de veneração à Virgem Maria e aos santos; na forma de interpretação (com os protestantes a defenderem a interpretação pessoal ou livre-exame das Sagradas Escrituras) e na composição do Cânone das Escrituras; no papel da Tradição oral; na própria natureza, autoridade, administração, hierarquia e função da Igreja (incluindo o papel da Igreja na salvação); no sacerdócio; e também na autoridade e missão do Papa.
Contudo, visto que entre as denominações protestantes há diferenças consideráveis, de alguns setores do Anglicanismo, aproximam-se do catolicismo, auto intitulando-se como anglo-católicos. Recentemente, o diálogo ecuménico moderno levou finalmente a alguns consensos sobre a doutrina da justificação entre os católicos e os luteranos, através da Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação (1999). Além disso, esse diálogo trouxe também vários consensos sobre outras questões doutrinárias importantes, nomeadamente entre os católicos e os anglicanos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo (leia mais neste link – síntese)

sábado, 10 de agosto de 2013

Trabalho infantil: um norte para o futuro

O programa Globo Repórter (Rede Globo) do dia 9 de agosto abordou uma das grandes preocupações quando se pensa em formar as novas gerações: o trabalho infantil. Por diversos motivos, crianças são levadas ao trabalho para completar a renda da família, criar uma renda para si mesma, ou mesmo atenderem aos ditames do mundo do consumo.
Diversos casos de crianças trabalhando em feiras, produção de bijuterias e fábrica de artefatos que utilizam pólvora. Em todos os casos, o desejo de conseguir alguns reais a mais faz com que desejem acelerar o processo, deixando de lado as mínimas condições de segurança.
Mas há o outro lado. O daqueles que já estando em condições de trabalhar, não o podem por determinação legal. Neste caso, como disse um juiz, é tratar cada caso em particular, levando em condições se a criança continua estudando e tendo bom rendimento.
Os exemplos eram bem pontuais: a menina em família bem constituída com boa desenvoltura para a música, que tendo participado como integrante de um grupo de aprendizado chamou a atenção do maestro que convenceu a instituição a contratá-la. Para a repórter, a menina disse que deixava de ser um peso para a família. Amorosamente, a mãe disse que não: “você não é um peso para nós, você é uma bênção!”.
O outro caso, de um garoto de 16 anos, vivendo numa casa de passagem, tendo um irmãozinho que dele depende, sem pais, que trabalha num supermercado e já sabe os degraus que vai precisar galgar para a sua realização pessoal. A orientadora da casa, em seu depoimento, disse que foi emocionante, porque desde o seu primeiro salário, todo o dinheiro foi para uma caderneta de poupança, a fim de auxiliar na sua vida a partir do momento em que, completado os 18 anos, vai precisar deixar o lar que hoje o abriga: “e quando eu for, vou levar também o meu irmão. Quero ter a guarda dele”.
No entanto, a grande sacada esteve nas palavras de um acompanhante de políticas para a infância, quando disse que a solução não está em se encontrar soluções paliativas ou localizadas. Está na escola. E este é o grande problema. Para a erradicação da pobreza, não é possível ter todas as crianças nos espaços escolares, em dois turnos, onde também possam ser alimentadas e usufruir de formação complementar.
Infelizmente, os poderes públicos ainda fazem muito pouco a respeito. Cobrar deles é prioritário quando se quer ver um novo destino para aqueles que serão os responsáveis pelas mudanças que tanto sonhamos. Mas vem de dois pais que tocam um sítio e também uma feirinha na cidade o exemplo: os filhos estudam toda a semana. No sábado, ajudam na feira: “porque a gente não quer que eles passem o que nós passamos. A gente faz o que pode e o que não pode para que eles tenham o futuro que nós não tivemos”.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Não julgue alguém.

Um médico entrou no hospital com pressa depois de ser chamado a uma cirurgia de emergência. Ele respondeu ao chamado, o mais rápido possível, mudou de roupas e foi diretamente para o bloco cirúrgico. Ele encontrou o pai do menino indo e vindo na sala de espera do médico. Depois de vê-lo, o pai gritou:
... "Por que você tomou todo esse tempo para vir, não sabia que a vida de meu filho está em perigo... você não tem senso de responsabilidade??"
O médico sorriu e disse: "Desculpe, eu não estava no hospital e eu vim o mais rápido que pude depois de receber a chamada... E agora, eu gostaria que você se acalma-se para que eu possa fazer o meu trabalho"
"Me acalmar? E se fosse seu filho quem estivesse nesta sala agora, você estaria calmo? Se o seu filho fosse agora o que estivesse morrendo?" Disse o pai irritado
O médico sorriu novamente e respondeu:. "Eu vou dizer o que disse Jó na Bíblia "Do pó viemos e ao pó voltaremos, bendito seja o nome de Deus" Os médicos não podem prolongar a vida. Vou interceder por seu filho, vamos fazer todo o possível pela graça de Deus "
"Dar conselhos quando não estamos em situação é tão fácil", murmurou o pai.
A cirurgia levou algumas horas, depois que o médico saiu feliz, "Graças a Deus! Seu filho está salvo!"
E sem esperar por uma resposta do pai, com muita pressa olha para o relógio e foge. Ao mesmo tempo que vai, ele disse: "Se você tiver alguma dúvida, pergunte a enfermeira!"
"Por que é tão arrogante? Não podia esperar mais alguns minutos para eu pedir mais informações sobre o estado do meu filho"
E a enfermeira, cheia de lágrimas pelo seu rosto:
"O filho do Dr. morreu ontem em um acidente de estrada, o médico estava no cemitério quando você chamou para realizar a cirurgia do SEU FILHO. E agora que ele salvou a vida de seu filho, ele correu para terminar o sepultamento de seu filho."

Não julgue as pessoas, você não sabe qual é a realidade delas... Nunca julgue ninguém, porque você nunca sabe nada sobre a vida dessa pessoa e o que está acontecendo na vida dela.

Cachorro que come ovelha...

A partir de segunda – 5 de agosto – tivemos novidades no rádio de Pelotas. Pela Rádio Tupanci, entre 9h30m e 10 horas, vai ao ar o programa “Agenda Tupanci – com o professor Manoel Jesus”, dosando informação, análise e reflexão.
Até o início deste ano, fazia minhas participações às segundas e sextas, num breve comentário pela mesma emissora, no programa do professor Jorge Malhão. Com a mudança de estrutura da manhã, acreditei que não encaixava na dinâmica da nova programação.
Foi quando recebi o convite de produzir e apresentar um programa de meia hora de caráter jornalístico. Como diz o jargão do gaúcho: “cachorro que come ovelha, só matando”. Por um motivo bem simples, vai acabar comendo outras ovelhas. Então não tem remédio.
Porque a comparação? Para quem algum dia já trabalhou em rádio, sabe que é bem assim: fez rádio um dia, o sonho de voltar a trabalhar neste meio vai ser um desafio pelo resto da vida! Ainda cursando a faculdade, no final da década de 70, tive uma oportunidade de fazer jornalismo pela Rádio Universidade, produzindo o programa “Pelotas 13 Horas”, assim como os noticiários da manhã e do meio-dia.
Minha experiência durou três anos, mas possibilitou um treinamento para aguçar o sentido da informação e procurar ser o mais objetivo possível no trato com a notícia. Sempre que tinha oportunidade, voltava à frente da “latinha”, que me levou, também, a participar do UCPel Notícias, da TV UCPel, e a fazer comentários em coberturas eleitorais.
Agora, o desafio é outro, pois os tempos são novos e abrem espaços para que a informação se dê não apenas pelo faro apurado do repórter, mas também pela interatividade da internet que permite transformar todas as pessoas em “potenciais repórteres de rua”.
As novas tecnologias estão aí, oferecendo e-mails, redes, torpedos para que se tenha a informação e o serviço o mais rapidamente possível e, depois, pautar o repórter que vai procurar a notícia mais aprofundada.
Para não dizer que já sou um “jornalista velho”, vou dizer que já sou um “jornalista rodado”, mas que aceita buscar no rádio o velho encanto que sempre tem o seu valor, desde aquele agricultor que trabalha com um radinho pendurado no arado, até o garotão que potencializa as ondas das emissoras em seus fones de ouvido.
Uma vez disseram que a televisão iria matar o cinema e que acabaria com o rádio. Em novos tempos em que a internet permite ouvir emissoras de todo o Mundo, é bom fazer um rádio que trata da sua paróquia, mas que tem uma abrangência expandida por aqueles que matam saudades da sua terrinha, buscando uma informação que não está na grande mídia, mas que trabalha o pequeno mundinho de cada um!