terça-feira, 30 de abril de 2013

Professor aposentado

No dia 1º de março deste ano, fiz um acerto com a Universidade Católica de Pelotas e, antes da minha aposentadoria (que deve acontecer em setembro), passo por um período em um Programa de Demissão Voluntária. Depois de quase 20 anos lecionando na área de Comunicação, deixo a sala de aula, mas os desafios continuam.
No dia 6 de maio, a UCPel vai me dar a honra de ser lembrado como um dos muitos integrantes de seus quadros que deixaram a instituição e que, acreditam, merece ter seu nome na lembrança da própria história da Universidade.
Mas qual é o interesse para o grande público? Ser professor é um desafio contínuo e uma missão que, depois de iniciada, não tem fim. Brinco sempre com os alunos de Comunicação: jornalista se é 24 horas por dia, na sofreguidão pela notícia. Como se diz no interior, “cachorro que come ovelha, só matando”. Torna-se um vício ir em busca da informação, estar atento a tudo o que acontece no seu entorno.
Ser professor é parecido. Especialmente agora, que mudo meus rumos, mas, por onde passo, o tema em discussão é sempre comunicação: estive com cerca de 50 jovens oriundos de todo o Estado, em Porto Alegre, no final de semana passado. Tema: o jovem e a comunicação, em especial as redes sociais. Vou a Bagé no próximo final de semana e a temática é a mesma para as lideranças juvenis daquela diocese.
A troca da sala de aula pela formação de lideranças é um qualificativo que sempre sonhei. Iniciamos pela tomada de consciência de que cada um é um instrumento de comunicação: nosso corpo fala! Precisamos adequar, da melhor forma, postura, gestualidade, expressividade e utilização da voz.
Seguimos a reflexão com a comunicação em grupo, fator de forte interesse em tempos onde as instituições de toda ordem precisam de mão de obra que tenha experiência em liderar, passando por algum tipo de grupo de jovens, ou alguma ação de caráter voluntário.
Em seguida, passamos às redes sociais, predominante quando a faixa etária é juvenil. Onde as relações convencionais diminuem, aumenta a procura por espaços intermediados pela Internet. Isto é bom, ou ruim? Depende do seu uso. Vejo jovens com problemas, mas também aqueles que fazem autênticas mobilizações em prol de alguma causa pelas redes.
Pois é, um professor em vias de aposentador. Mas não um professor que tenha parado no tempo. Até porque para se estar com jovens a maior exigência é a constante atualização. Não tenho o mesmo pique que eles têm para ir em busca da informação. Mas quando juntamos a energia que sobra com a experiência de vida passamos a construir caminhos em que a comunicação é, exatamente, um instrumento a lançar ponte entre as pessoas.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Semana Santa: um perturbador da ordem social


O mestre implodiu a maneira de pensar e de viver dos homens que constituíam a cúpula de Israel. A cúpula de Israel era rígida, radical, moralista. Como disse, ela odiava os coletores de impostos e apedrejava as prostitutas. Não se misturava com as pessoas simples e pouco se importava com suas necessidades básicas. Entretanto, apareceu naqueles ares um homem simples, mas que possuía uma eloquência incomum. Naquela altura os discípulos o valorizavam intensamente, o consideravam nada menos que o próprio “filho de Deus”. Entretanto, naquela noite, ele tomou algumas atitudes que chocaram todos eles.
Nenhum ser humano esteve em uma posição tão alta como a dele. Todavia, paradoxalmente, ninguém se humilhou tanto como ele. Ele teve a coragem de abaixar-se até os pés dos seus incultos discípulos e lavá-los silenciosamente. Se estivéssemos naquela ceia e não fôssemos íntimos de Cristo, fugiríamos daquela cena desesperadamente. Ficaríamos escandalizados com suas palavras. Comer a carne de um homem? Saborear o seu corpo? Nunca ouvi falar de alguém que estimulasse os outros a comerem o seu próprio corpo.
O mestre de Nazaré, após banquetear-se, discursar sobre seu sangue e seu corpo e cantar, saiu do cenáculo. Fora, a campo aberto, ele iniciou um longo e profundo diálogo com seus discípulos. Havia uma atmosfera incomum de emoção. Nessa atmosfera, ele revelou os segredos ocultos do seu coração. À mesa, discursou brevemente sobre sua missão, porém um clima de dúvida reinava entre aqueles galileus. Agora, ao ar livre, se abria a eles como nunca.
Os discípulos estavam para perder o seu mestre. Este, por sua vez, além da dor imensa da partida, teria de enfrentar noite adentro e na manhã seguinte o seu martírio. O momento era de grande comoção. Todavia, num clima onde só havia espaço para chorar, Jesus mais uma vez toma uma atitude imprevisível. No meio da sua oração ele discursa sobre o prazer. Ele roga ao Pai para que todos os seus seguidores não fossem pessoas tristes, mas que tivessem um prazer pleno. Disse: “... para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos”.
Após sua oração sacerdotal, foi sem medo ao encontro de seus opositores. Entregou-se espontaneamente. Procurou um lugar tranquilo, sem o assédio da multidão, pois não desejava qualquer tipo de tumulto ou violência. Não queria que nenhum dos seus corresse perigo. Preocupou-se até mesmo com a segurança dos homens encarregados de prendê-lo, pois censurou o ato agressivo de Pedro a um dos soldados.
Judas cometeu uma das mais graves traições da história. Por quanto ele o traiu? Trinta moedas de prata, na época representava o preço de um escravo. Nunca alguém tão grande foi traído por tão pouco. O homem que abalou o mundo foi traído pelo preço de um escravo...
O momento crucial desse projeto chegou: beber o seu cálice, atravessar o seu martírio. Naquele escuro jardim, ele precisava se preparar para suportar essa tormenta. Nesse processo de preparação, ele revela a sua dor e começa a dialogar sobre ela com o Pai. Foi somente aí que os seus amigos começaram a perceber que sua morte estava mais próxima do que imaginavam.
O mais dócil e amável dos homens foi espancado, ferido e torturado. O seu Pai estava assistindo a todo o seu martírio. Podia fazer tudo por ele, mas, se interviesse, a humanidade estaria excluída do seu plano. Por isso, nada fez. Foi a primeira vez na história que um pai teve pleno poder e pleno desejo de salvar o seu filho, de estancar a sua dor e punir os seus inimigos e se absteve de fazê-lo. Quem mais sofreu, o filho ou o Pai? Ambos.
Que entrega arrebatadora! Deus estava soluçando em todos os cantos do universo. O imenso universo ficou pequeno demais para o Todo-poderoso. O tempo, inexistente para o Onipresente, pela primeira custou a passar. Cada minuto se tornou uma eternidade.
O comportamento do “Deus Pai” e o do “Deus filho” implodem completamente nossos paradigmas religiosos e filosóficos, dilaceram os parâmetros da psicologia. Em vez de exigirem sacrifícios e reverências da humanidade, ambos se sacrificaram por ela. Pagaram um preço indescritível para dar para eles o que consideravam a maior dádiva que um ser humano pode receber, aquilo que Cristo chamava de o “outro consolador”, o Espírito Santo. Que amor é este que se doa até as últimas consequências? (O Mestre da Sensibilidade – Augusto Cury)

domingo, 21 de abril de 2013

Arame farpado

Li, ainda no Seminário – e agora assisti a um especial – o “Diário de Anne Frank”, que, juntamente com os judeus, seu povo, foi perseguida, presa e morta já no final da Segunda Guerra Mundial. Nascida em Frankfut, na Alemanha, viveu a maior parte de seus dias em Amsterdã, na Holanda, e de seu espaço de confinamento, bradou ao Mundo, em busca de tolerância, seja na política, em religião, ou, mesmo, na discriminação racial, da qual foi vítima.
Seu pedido é tão universal que um livro que se tornou público em 1947, dois anos depois que a Guerra terminou, passou a ser referência quando se questiona a intolerância, com todas as suas faces e formas de manifestação. Na dita sociedade moderna, pode-se perceber claramente uma intolerância que é explícita, mas, também, aquela que é implícita e sorrateira: daqueles que fazem autêntica perseguição para “desvelar” intimidades. A imprensa, chamada de marrom – e mesmo aquela que não se reconhece como tal, faz muito disto: reconheceu ser homossexual? Vai, por toda a vida, ter que dar explicações que não são cobradas dos heterossexuais!
O ator Marcos Nanine disse que, depois de ter declarado sua opção sexual, passou a ter, em todas as entrevistas, que dar explicação sobre ser homossexual e a busca por seus parceiros e costumes íntimos! Por quê? Em que isto auxilia no “fazer a informação”, ou é apenas uma deturpação do despudorado desejo de ver escancarada a intimidade dos famosos?
O preconceito implícito, velado, é tão ruim, ou pior do que o declarado. Porque ele vem “travestido de boas intenções”! Mas, depois, se torna devastador, perseguidor e pleno de deboche!
Quando vejo jovens, próximos ou não, acharem que vão se realizar “saindo do armário”, fico com pena! As mesmas campanhas que dão glamour a que se explicitem as opções sexuais, não são capazes de mostrar os arames farpados (referência às cercas que impediam a saída dos prisioneiros dos campos de concentração) que “protegem” uma sociedade preconceituosa que penaliza quem é diferente.
Não temos uma sociedade tolerante. Bem pelo contrário, ainda abominamos o diferente, mesmo que de forma velada. Não gostaria de ver sofrer jovens que gostariam de viver em um meio social diferente, com religiões mais abertas e um espaço onde o importante seja o viver e deixar viver!
Anne Frank tinha razão: sempre é preciso ter esperança. Uma delas é de que se respeite a pessoa, sabendo que seu corpo é o espaço do ser individualizado, que, apenas, luta para se realizar e ser feliz.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma mulher que marca a ressurreição.

Maria vivia sua vida como um contrato de risco.
Porque num tempo em que havia tantos “sábios”, foi buscar uma mulher.
Maria é referência tanto para o Cristianismo, quanto para o Islamismo (é citada no Alcorão).
Assim como os riscos assumidos quando tinha dois anos, com a perseguição de Herodes.

Maria era rápida em agradecer e corajosa em agir.
Zacarias x Maria
José x Maria
Os fracos se acham desafortunados, gastam uma energia preciosa para reclamar. Os fortes concentram sua energia para corrigir rotas, refazer caminhos.
O sábio valoriza o que tem, o fraco valoriza o que lhe falta.
Maria usava a intuição e não um manual de instruções para educar o menino Jesus.
Capacidade de ver sob vários ângulos um mesmo fenômeno – entender mecanismos e prever situações.
Maria educava seu filho para servir à sociedade e não para ser servido por ela.

Maria estimulava a proteção da emoção.
O fator bumerangue
Quem não aprende a proteger sua emoção tem grandes chances de ser um escravo em sociedades livres.
Doar-se sem esperar retorno é uma fonte de tranquilidade, doar-se esperando retorno é uma fonte de decepção.
Por trás de uma pessoa agressiva, mal resolvida, ríspida, há uma pessoa machucada pela vida, enxerga o invisível e protege-se contra o visível.

Maria estimulava a ambição interior.
Um educador experiente incentiva a ambição exterior; um educador deslumbrante incentiva a ambição interior.
Quem está saturado – especialmente dos seus preconceitos – nunca vai expandir o mundo das ideias.

Maria vivia e ensinava a arte da contemplação da natureza.
A ansiedade de hoje está na incapacidade de criar espaços de sanidade mental.
Precisamos contemplar a natureza, mais do que admirá-la.
Aproveitar pequenas coisas da vida.

Maria contava sua história de vida como presente na educação do seu filho.
A nossa própria história tem que ajudar nossos filhos e alunos a construírem a própria
As decepções, os recuos, os medos e as crises não depõem contra a nossa história, ao contrário, torna-a mais rica e real.
Um educador ensina a ler a vida, vivê-la plenamente.

O último encontro: a despedida da mãe mais fascinante e do filho mais brilhante.
As palavras são pobres para discorrer a eloqüência do momento. A literatura torna-se sem graça ao descrever a sublimidade da relação ente a maior educadora da História e o filho mais encantador que pisou nesta terra.
Foi a primeira vez que entre gemidos e sofrimentos poucas palavras disseram muito. Foi a primeira vez que uma belíssima e insondável história de amor foi finalizada com as gotas de sangue de um filho e as gotas de lágrimas de uma mãe... (Fonte: Augusto Cury)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Responsabilidade penal para menores

Uma das grandes discussões do momento está no Congresso Nacional e diz respeito ao Estatuto da Juventude. Na mesma esteira, volta à baila um tema de grande preocupação que sempre retorna quando acontece algum tipo de crime, especialmente na faixa dos 12 aos 17 anos: a responsabilidade penal para menores de idade. O projeto do Congresso entende como jovem-adolescente aquele que está entre 15 e 17 anos, jovem-jovem, entre 18 e 24 anos, e jovem-adulto, na faixa dos 25 aos 29 anos.
A discussão não é nova e traz argumentos contundentes dos dois lados. Quem é a favor da penalização quase sempre tem imagens chocantes de pessoas assaltadas, assassinadas, estupradas, violentadas por menores, tanto por iniciativa própria, quanto a mando ou tomando a si a responsabilidade por saber que “não dá nada”.
Quem defende ao contrário diz que a sociedade falhou e falha ao não alcançar recursos e instrumentos para que os jovens infratores possam tomar outros caminhos, que não o da criminalidade. Ambos têm razão, mas e nós, sociedade, como ficamos? Que esperança temos de poder transitar livremente pelas ruas, ou permitir que nossos filhos andem com um tênis de marca, ou um relógio bom, sem que se torne um chamariz para assalto?
Em alguns países, as coisas são muito claras: crime é crime, em qualquer idade, e vai-se pagar da mesma forma, não importando se é uma criança ou um ancião. O que se diz é que, ao condenar uma criança, está se condenando uma vida. Mas e a vida que foi tirada, o trauma que foi causado, a esperança que se assassinou, quem refaz?
No fundo, no fundo, corremos atrás de uma sociedade que funcione: em que existam leis claras, valendo para todos. Onde um apenado não ganhe mais do que um operário que recebe apenas um salário mínimo; uma máquina pública em que o processo de recuperação (que pouco recupera) pode sair de três salários mínimos por jovens infratores, a seis salários, por um apenado adulto. É como uma mangueira furada em toda a sua extensão, em que a água vai saindo por seus furos ao longo do percurso e, lá no final, não é suficiente para regar a terra!
No fundo, no fundo, o novo estatuto é, apenas, um instrumento de boa vontade, que, na prática, não vai redundar em nada. Infelizmente, o Congresso Nacional já não decepciona mais, porque nada mais se espera dele! Então, as grandes discussões têm que ser locais: paróquias, associações, sindicatos, criando espaços de convivência onde as crianças e os jovens sintam que não estão sozinhos e que podem delinear seus futuros a partir de atitudes concretas de cidadania, artes, esportes e interação social. Está aí um desafio a todos os educadores: ajude um jovem a aplainar seu caminho e, com certeza, não o verão nas páginas de polícia dos jornais.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Educação não pode ser conversa jogada fora

O governo federal regulamentou o dispositivo que garante às crianças, a partir dos quatro anos, o direito de ter vaga em instituições de ensino público. Embora o estardalhaço com que foi apresentado agora não é novo, somente tendo regulado e passando a contar tempo para que os municípios e estados se preparem para colocar em prática.
Exatamente aí começa o problema: nos últimos meses temos visto, pipocando pelo Estado, a paralisação de diversas instituições particulares que lidam no que era o ensino pré-escolar. Parando porque os gestores municipais não estavam repassando os recursos que tinham sido acordados para manter uma parcela das crianças em atividades educacionais, já que os próprios municípios não têm condições de arcar – seja por pessoal, recursos físicos e estruturais – com o atendimento desta faixa da população.
A grita volta a ser a mesma: recursos. O governo federal retém a grande parcela dos impostos e distribui à míngua para as esmolas, não sendo suficientes para pagar adequadamente aos profissionais da educação, sem falar na manutenção dos educandários e qualificação dos espaços necessários para as atividades extraclasses, como é o caso das atividades físicas, artísticas e exercícios de cidadania.
Num encontro com professores fizemos uma análise e constatamos que o governo fez um investimento às avessas: ao invés de investir forte na educação básica e primária, optou por fazê-lo na educação superior. Hoje, está aí uma série de estímulos para que “todos” possam ingressar na faculdade. Esqueceu que, para chegar lá, é preciso ter sedimentada uma estrada que inicia nos coleginhos próximos das casas, nas casas de crianças e nas creches, prometidas e ainda no imaginário de grande parte da população.
Num sistema, hoje, em que os pais trabalham, cedo a criança precisa de uma rede de educação e assistência que possa fazer o papel de acompanhá-la e formá-la, já nos seus tenros anos de vida. Indiscutível que este encaminhamento passa pelo estado, mas não pode ser refém de promessas políticas ou eleitorais.
Entre os anúncios pomposos feitos em meio a dezenas de “autoridades” educacionais e a ponta onde pais se angustiam com o futuro de seus filhos, ficam as crianças que não pediram promessas, mas, no seu dia a dia, encontram espaços deprimentes, onde faltam vidros nas janelas, pisos apresentam problemas, as instalações elétricas muitas vezes não funcionam e não há o mínimo necessário para dar prazer ao processo de aprender.
Ainda estamos longe de um processo educacional ao menos satisfatório. Muitos dos países em desenvolvimento (nosso caso) levaram a sério a ideia de que toda a mudança estrutural inicia, exatamente, quando as crianças têm um tratamento diferenciado e podem fazer o seu processo de formação. Este é um investimento que garante frutos para o futuro. O resto é conversa à toa...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Uma prece e uma bênção.

Que Deus te abençõe...
Quando ficas em silêncio
e ao me ver apenas sorris!

Que Deus te abençõe...
Quando me inclino para um beijo
e tua mão ressequida quer segurar a minha!

Que Deus te abençõe...
Quando pressentes minha presença e teus olhos
se enchem de felicidade!

Não vou ter nenhuma outra chance
de viver tão intensamente
os momentos que Deus me deu
para cuidar de minha Mãe!

Mas, para sempre, vou lembrar
que todos eles foram
de bênçãos e de alegrias:
fomos ao fundo do poço,
fizemos diversas jornadas e,em muitos momentos,
havia apenas os passos de Jesus
na areia de nossas vidas,
pois era Ele que nos carregava!

Em todo o instante, longe ou perto,
fui privilegiado pela tua companhia!
Quando faltares, ou se eu te faltar um dia...
Que Deus te abençõe!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Partilhando as "Oficinas de Oração"

Atendo a pedidos para que compartilhemos nosa "Oficina de Oração", que fazemos todas as segundas-feiras no Centro de Extensão em Atendimento à Terceira Idade. Nosso grupo é ecumênico, portanto buscamos conteúdos em comum a diversos credos e filosofias religiosas. No entanto, não temos a preocupação de dar "papinhas", isto é, conteúdos fáceis demais. Temos a preocupação em despertar uma discussão e um debate sadio e produtivo.
O primeiro momento, conduzido pela psicopedagoga Marli Resende dos Santos, traz um texto da Bíblia para reflexão, quase sempre com uma técnica e alguma atividade para ser exercido ao longo da semana.
O segundo momento é comigo. Já trabalhamos um texto do Luís Fernando Veríssimo (primeiro encontro), a força da presença de Maria na vida de Jesus, o significado sa Semana Santa para o Homem Jesus e iniciamos o estudo dos evangelhos pelo de Mateus. Vamos passar pelo de Marcos, Lucas e João, depois focar as figuras de Pedro e Paulo.
Compartilho o texto do Luís Fernando Veríssimo:

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender:

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria “reuniões”.
8. Há uma linha muito tênue entre “hobby” e “doença mental”.
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena!