quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A missão dos cristãos leigos

Dom João Bosco Óliver de Faria - Diocese de Diamantina
Os Leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la intensamente a serviço do Reino de Deus. Lembrar Conferência de Aparecida: "o leigo é a presença da igreja no coração do mundo e a presença do mundo no coração da igreja".

Na Igreja existem as diversas vocações: a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga. Todas são muito importantes e necessárias, pois brotam do Batismo, fonte de todas as vocações. Antigamente, a missão do leigo era relegada a segundo plano, valorizando-se só o sacerdócio e a vida religiosa. Mas depois do Concílio Vaticano 2, a vocação e missão dos leigos foram revalorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos.

Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas: catequista, Ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando de conselhos pastorais e econômicos. Não como simples colaboradores do bispo e dos padres, mas como membros ativos da comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.

Apesar desses serviços que desempenham na comunidade eclesial, a missão mais importante dos leigos é no mundo. Eles são chamados a realizar sua missão dentro das realidades nas quais se encontra no dia-a-dia.

Na família, no trabalho, na escola, no mundo da política e da cultura, nos movimentos populares e sindicais, nos meios de comunicação, é chamado a testemunhar, pela palavra e pela vida, a mensagem de Jesus Cristo. Nessas realidades, é chamado a desempenhar sua missão, necessária e insubstituível.

Por isso o papel do leigo não é ficar o dia todo na igreja, mas ser fermento nesses campos de vida e de atuação, ser "sal da terra e luz do mundo". Nesses ambientes deve se empenhar para a construção efetiva do Reino de Deus, "um reino eterno e universal, reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz", como rezamos no prefácio da missa da festa de Cristo Rei.

O reino de Cristo cresce onde se manifesta a atitude de serviço, a doação generosa em prol dos irmãos, onde há o respeito pêlos outros, onde se luta pela justiça e pela libertação. E tudo isso acontece de modo especial através da atuação dos cristãos leigos.

Quando os leigos assumem de fato sua missão específica, podemos sonhar com uma nova ordem social. O Concílio Vaticano 2 e os ensinamentos do papa insistem muito na necessidade de os leigos participarem ativamente na construção de uma nova sociedade, aperfeiçoando os bens criados e sanando os males. Felizmente, muitos têm entendido essa missão e se empenhado para bem cumpri-la.

Vemos com muita esperança o crescimento hoje da tomada de consciência por parte de muitos leigos que compreendem essa índole específica de sua missão. Acreditam nela e procuram exercê-la de modo digno e eficiente para que se faça cada vez mais concreta a promessa de Jesus: "O Reino de Deus está presente no meio de vós."

Na festa de Cristo Rei é importante refletir sobre a corresponsabilidade na construção do Reino. Os leigos devem assumir seu papel, confiantes nas bênçãos divinas.

Devem participar da vida comunitária, buscando nas celebrações, sobretudo na Eucaristia, as forças de que necessitam para bem desempenhar sua missão na comunidade e no mundo.

Através dos leigos, a Igreja se faz presente nos diversos ambientes sociais, impregnando-os da mensagem de Jesus Cristo, semeando os valores evangélicos da solidariedade e da justiça, empenhando-se decisivamente na construção da sociedade justa, fraterna e solidária, sinal do Reino de Deus.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

No ar, o espírito de Primavera e natalino.

Confissão em um dia de chuva: a partir de agora, o jeito Primavera de ser anda junto com o espírito natalino. E isto me agrada muito. Mas não gosto do tempo de Natal e Ano Novo. Calma, posso explicar esta aparente contradição. A estação mais colorida do ano anda junto com um tempo em que se tira do baú muitas boas ações, acentua-se a solidariedade e há nos olhos das pessoas um sentimento de esperança, um arfar do peito em que o suspiro quer superar o amargor dos dias frios em que estamos encolhidos e "meditabundos".
O espírito natalino começa a acontecer, apesar de toda a parafernália de anúncios consumistas de final de ano. Para a economia e a mídia, esta é a festa mais importante do ano. Mas não é a festa cristã mais importante. Para os crentes, a morte e ressurreição de Cristo (Páscoa) é a festa que supera todas as demais, porque somente ela dá sentido à fé cristã.
Mas há um espírito de boa-vontade nas músicas que se ouve, nas lembranças e contatos que se renovam, numa caminhada que leva a duas datas importantes. Mas, para mim, tristes. Lembro, em versos livres, o poetinha Mario Quintana quando diz: "caminho de lado, mancando pelo lado esquerdo, porque já são muitos os amigos e familiares que carrego no peito".
Por este motivo, não tenho o costume de esperar a meia-noite, no Natal. Aliás, não consigo entender porque se espera por este horário, já que não há uma hora historicamente estabelecida para o nascimento do menino Jesus. Também não espero a hora da virada, pois tenho a impressão de que este tempo de passagem propicia mais a introspecção do que os foguetórios, o excesso de bebidas e comidas e a loucura de enfrentar o trânsito para chegar à uma lagoa, ao mar, na única coisa com sentido: buscar energia positiva na natureza para seguir com a vida.
Mas, então, é aproveitar este momento. A energia que se renova dá sentido a pequenos gestos, que podem ser de gentileza, envolvidos em carinho. As pequenas lembranças de encontrar à mesa algo que se gosta, poder trocar duas ou três palavras na lembrança de um jogo de futebol, um bate papo com um grupo que se aventurou pelos estudos depois de se encontrar em idade avançada, mas bebe cada informação como se fosse o mais puro vinho, aproveitar o final do dia e tomar um chimarrão vendo o por de sol. Este é o espírito natalino: ele não precisa ser estabelecido apenas em um estação, mas pode ser saboreado ao longo de cada um dos 365 dias do ano.

sábado, 21 de setembro de 2013

Budismo

Budismo é uma religião e filosofia que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda ("O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a. C. Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas ideias para ajudar os seres a alcançar o fim do sofrimento, alcançando o Nirvana.
Através dos séculos, os ensinamentos foram transmitidos de professor a aluno por meio das diferentes linhagens de práticas. A pureza dos métodos se manteve porque os detentores dessas linhagens alcançaram realização e maestria das instruções recebidas. Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, há dois ramos encontrados - a escola dos antigos e a escola reformadora. Os budistas no mundo são entre 230 e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.
As escolas budistas variam sobre a natureza exata do caminho da libertação, a importância de vários ensinamentos e, especialmente, suas práticas. Entretanto, as bases das tradições e práticas são as Três Joias: O Buda (como seu mestre), o Dharma (ensinamentos baseados nas leis do universo) e a Sangha (a comunidade budista). Encontrar refúgio espiritual nas Três Joias ou Três Tesouros é, em geral, o que distingue um budista de um não-budista. Outras práticas podem incluir a renúncia convencional de vida secular para se tornar um monge ou monja.
A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objetivos ao confrontar um demônio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências, representado por uma cobra naja. Segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana à Sidarta, contudo ele teria percebido que isso o levaria a se distanciar do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos adiante. Assim, por volta dos quarenta anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado, atraindo um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. A partir de então, passaria seus dias ensinando, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a capacidade de se tornar um buda pertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta anos de idade, em 483 a. C., em Kushinagar, na Índia.
No budismo, o Carma (do sânscrito, "ação") é a força sobre alguém. Boas ações, e/ou ações ruins geram "sementes" na mente, que virão a aflorar nesta vida ou em um renascimento subsequente. Com o objetivo de cultivar as ações positivas, o sila é um conceito importante do budismo, geralmente, traduzido como "virtude", "boa conduta", "moral" e "preceito". Renascimento se refere a um processo pelo qual os seres passam por uma sucessão de vidas. Entretanto, o budismo, natural da Índia, rejeita conceitos de "mente imutável", eterna, como é chamada no cristianismo e até mesmo no hinduísmo, pois, no budismo, existe a doutrina do anatta, sobre a inexistência de um "eu" permanente e imutável.
Samsara é o ciclo de existências onde reina o sofrimento e a frustração produzidos pela ignorância e conflitos emocionais. O samsara compreende os três mundos superiores (deva - seres sobrenaturais (vistos apenas com o terceiro olho), semideuses e seres humanos) e os inferiores (seres dos infernos e animais), julgados não por valor, mas em função da intensidade de sofrimento. Os budistas acreditam, em sua maioria, no samsara. Este, por sua vez, é regido pelas leis do carma: a boa conduta produz bom carma e a má alma produz carma maléfico. Os budistas interpretam o samsara não-esclarecido como um estado de sofrimento. Só nos libertamos do samsara se atingirmos o estado de aceitação, visto que sofremos por desejar coisas passageiras e alcançarmos o nirvana ou a salvação. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Literatura: as marcas que o tempo não apaga

Dona Francinha devia estar próxima dos seus 15 anos. Corria o ano de 1940. No interior de Canguçú, estava chegando à terceira série primária, já tendo sido alfabetizada e sabendo todas as operações de matemática. Mas a família tinha um motivo especial para se orgulhar. Seguidamente, os familiares que chegavam à casa queriam que ela tomasse um livro - "Orgulho Quebrado" - e fizesse um milagre para aquelas pessoas quase todas semianalfabetas: embebedá-los com as descrições feitas por Florisbello Barcellos, que classificou seu romance como "pela força do amor e do destino, um emocionante romance em nove partes".
Depois dela ter me falado diversas vezes a respeito, resolvi pesquisar e encontrei informações sobre o autor, que era de Capão do Leão, e publicou sua obra em Pelotas, em 1938. Comecei, assim, a realizar outro sonho de dona Francinha: a busca pelos textos que, em alguns casos, sabia de cor, já que sua memória é perfeita, tanto a recente, quanto aquela em que evoca passagens de sua infância e juventude.
O pequeno livro conta a história de Henrique Salcedo, estampa do gaúcho cordial, bonachão, que se antepõe diante da invasão de valores novos e estranhos que vêm da cidade para o campo. Pois naqueles rincões onde informações eram preciosidades que somente chegavam pelos cacheiros viajantes ou por aqueles que se deslocavam para as grandes cidades, eles sentiam na pele que o século XX estava trazendo mudanças que não conseguiam entender, mas das quais não podiam fugir.
Os textos lidos por aquela menina diziam exatamente isto: entre os valores do colono trabalhador da roça e o homem da cidade, aos poucos, seriam assimilados. Restaria o que temos hoje, entre os mais velhos, quando nasceram no interior, viveram uma vida inteira na cidade na busca por qualidade de vida e condições de criar seus filhos. Mas chega o momento em que "bate a saudade do Infinito", no dizer do padre Zezinho, e as coisas simples da terra falam mais alto.
Minha mãe não continuou seus estudos. Era preciso cuidar dos irmãos e ajudar nas lides da roça. Mas guardou com carinho sua grande relação com a literatura: pequenos textos, balbuciados à luz de um lampião, criaram as marcas que ainda hoje deixam naqueles que se enamoram pelas letras - abrem horizontes, revelam mundos, marcam uma vida de uma forma que nem o passar do tempo é capaz de apagar.

sábado, 14 de setembro de 2013

Islamismo

Islamismo, Islã (português brasileiro) é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) de Maomé (560-632, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas.2
Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo,3 mas consideram oAlcorão como uma versão inalterada da revelação final de Deus.4 Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.5 6
Em textos mais antigos, os muçulmanos eram conhecidos como "maometanos", este termo tem vindo a cair em desuso porque implica incorretamente, que os muçulmanos adoram Maomé (como, durante alguns séculos, por completo desconhecimento, o Ocidente pensou), o que torna o termo ofensivo para muitos muçulmanos. Durante a Idade Média e, por extensão, nas lendas e narrativas populares cristãs, os muçulmanos eram também designados como sarracenos e também por mouros .
O Islão ensina seis crenças principais:
1. a crença em um único Deus;
2. a crença nos anjos, seres criados por Deus;
3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Deus ao profeta Maomé;
4. Crença em profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
5. a crença no Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão avaliadas;
6. a crença na predestinação: Deus tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
Os cinco pilares do Islão são cinco deveres básicos de cada muçulmano:
1. a recitação e aceitação da crença;
2. orar cinco vezes ao longo do dia;
3. pagar esmola;
4. observar o jejum no Ramadã (nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual – calendário lunar);
5. fazer a peregrinação a Meca se tiver condições físicas e financeiras.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda três práticas como essenciais à religião islâmica: além da jihad, que também é importante para os sunitas, há o"exortar o bem", que convoca todos os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e encorajar os outros a fazer o mesmo; e o "proibir o mal", que orienta os muçulmanos a se abster do vício e das más ações, e também encorajar os outros a fazer o mesmo.19
Alguns grupos kharijitas existentes na Idade Média consideravam a jihad como o "sexto pilar do Islão". A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. (Fonte: síntese de http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o)

sábado, 7 de setembro de 2013

Ele não é Nobel da Paz

Ele não é um Nobel da Paz, no entanto, o pastor Carlos Miguel da Silva é um homem de boa vontade, um lutador pela paz. Quando soube que um membro do seu rebanho havia perdido tudo na enchente dos últimos dias na grande Porto Alegre, conseguiu um lugar para abrigar a família Monteiro e tomou a si o trabalho de fazer uma campanha para arrecadar recursos e doações para reconstruir aquele lar dado por perdido.
Durante uma semana, abrigados na casa de amigos, a família pensou que tinha havido perda total dos bens e não se animava a retornar ao lugar. Neste meio tempo, cerca de 30 pessoas faziam o trabalho de formiguinha: limparam e restauraram a estrutura, repuseram os azulejos, as cerâmicas, os móveis, pintaram e, enfim, havia uma casa para ser devolvida aos seus autênticos donos.
A cena não poderia deixar de ser emocionante. Pois são a estes homens de boa vontade que o papa Francisco tem se dirigido nos últimos dias: diante da ânsia dos senhores da guerra, capitaneados por um prêmio Nobel da Paz, presidente americano Barack Obama, a lutar para desarmar uma guerra que não vai trazer benefícios para a população da Síria, como também àquela região do Oriente. Quem vai sofrer, como sempre, são mulheres, idosos e crianças, numa sociedade em que os homens morrem primeiro, vítimas da voracidade da guerra. E quem ganha com isto?
Sempre achei que, em muitos casos, infelizmente, também estes reconhecimentos são mais econômicos e políticos do que na realidade a certeza de que são homens que fizeram alguma coisa pela humanidade. Como registrei nas redes sociais, tive uma desilusão com o senhor Obama, já que, em seu governo, os crimes contra a humanidade e os direitos humanos foram praticados sem que nada tivesse sido feito pelo democrata em contrário.
No século passado, a sociedade internacional se envolveu em duas guerras mundiais: 14 a 18 e de 39 a 45. De nenhuma delas pode-se dizer que o Mundo saiu melhor, alguém foi vitorioso e alguém perdeu. Nas relações internacionais, quase sempre, custa mais construir um clima de cooperação, mas quando ele se consolida, trocam-se bombas por tratores; militares por educadores ou médicos; hostilidades por intercâmbio. Na feliz expressão de João Chagas Leite, quem sabe “se os senhores da guerra mateassem ao pé do fogo, deixando o ódio pra trás, antes de lavar a erva, o mundo estaria em paz!”.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Maçonaria

Maçonaria é uma sociedade discreta e por discreta entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. De carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da democracia, liberdade, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou lojas.
O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto, é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa associação de pedreiros.
A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria", é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.
A origem perde-se na Idade Média, com a associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc. A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.
A Maçonaria Especulativa Em 24 de junho de 1717, na Inglaterra, é que tem origem a Maçonaria atual e a partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.
A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquiteto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A presença de mais de um livro sagrado no altar de juramento, reflete o espírito tolerante da maçonaria. Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente, se refere ao principal Planejador de tudo que existe, principalmente do mundo material independente de uma crença ou religião específica.
A maçonaria teve influência decisiva em acontecimentos mundiais, como a Revolução Francesa (1789) e a Independência dos Estados Unidos (1776). Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, na independência, inconfidência mineira e na Revolução Farroupilha, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul.
(Fonte: síntese - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria#cite_note-1)

domingo, 1 de setembro de 2013

A Postura Corporal

A postura que o nosso corpo adquire quando falamos com outra pessoa tem mais significado do que podemos imaginar. A postura que tomamos pode facilitar o caminho para conquistar alguém, melhorar a nossa qualidade de expressão ou entender de maneira mais clara a quem nos acompanha.
Dentro da linguagem corporal falamos de posturas abertas ou fechadas. As primeiras são aquelas posturas onde não há barreiras como os braços ou as pernas entre um interlocutor e outros. Pelo outro lado, estão as posturas fechadas onde, por exemplo, se usam os braços cruzados para isolar ou proteger o corpo (de forma inconsciente na maioria dos casos).

Além do mais, é importante que a gente considere as posições ideais para falar de acordo ao caso, por exemplo:
*Em situações competitivas: frente a frente
*Para ajudar ou cooperar: Ao lado
*Para conversar: Em ângulo reto

Postura da cabeça
*Movimentos de lado a lado: negação.
*Movimentos para cima e para baixo: consentimento.
*Para cima: neutral ou examinador.
*Inclinada lateralmente: interesse
*Inclinada para baixo: desaprovação, atitude negativa.

Postura dos braços
*Cruzado: postura defensiva, também pode significar insegurança.
*Cruzados mantendo os punhos fechados: sinal de defesa e hostilidade.
*Cruzar os braços segurando os braços: sinal de restrição.

Postura das pernas
*Cruzado estando em pé: desconforto, tensão.
*Cruzar os calcanhares: dissimular uma atitude negativa.

Considerações importantes a considerar com a linguagem corporal:
*Se você se inclina demais na direção da outra pessoa, você vai terminar invadindo seu espaço pessoal. Isto não deve ser feito quando ainda não existe muita confiança, pois você pode parecer agressivo demais.
*Os braços cruzados são um sinal. Manter os braços cruzados é um sinal de afastamento e significa que a pessoa não quer se aproximar, que não sente confiança ou que não está muito bem.
*Manter uma posição relaxada com braços e pernas ligeiramente abertas demonstra autoconfiança e segurança.
*Se aproximar demais ou um corpo rígido pode demonstrar agressividade.
*Se mostrar com uma postura erguida é a melhor coisa a fazer quando você quer demonstrar segurança, valor e importância no que você está fazendo.
*Mãos na cintura: desafio, agressividade.
*Indicar com o dedo: desafio. (Fonte: http://ahduvido.com.br/linguagem-corporal-aprenda-ver-o-que-as-outras-pessoas-querem-te-dizer)