segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Camelôs, mercado público e trailers

Um incêndio no Camelódromo de Pelotas levantou a dúvida que percorre todas as cidades de porte médio e grande do Brasil: o que fazer com os camelôs, integrantes dos antigos mercados públicos e espaços de lanches em áreas públicas.
Muitas cidades já encontraram solução. Porto Alegre construiu um grande e belo espaço para os ambulantes, no centro da cidade, livrando as calçadas deste tipo de comércio informal. É o caminho para concentrar atividades que devem ser planejadas, com profissionais preparados, transformando as calçadas naquilo que elas devem ser: espaço para os pedestres!
Em Pelotas, o prefeito teve coragem de tirar todos os comerciantes do Mercado Público - um belo exemplar arquitetônico. Depois de se transformar em, predominantemente, uma área de venda de calçados, agora vai ser reestruturado para atender àquilo que os grandes mercados fazem pelo Brasil: uma variedade que abrange desde serviços populares, até atrativos turísticos.
A área de trailers em grandes avenidas para a comercialização de lanches é um problema: retira os passeios públicos da população, além de ter problemas com relação à sanidade dos alimentos e de excessos em todas as áreas: concentração de desordeiros, som alto, problema com delinquentes e com jovens.
Em tempos onde faltam profissionais para diversas áreas, precisamos requalificar quem está trabalhando em áreas de risco - como as três citadas - além de readequar os espaços físicos. Quem sabe, aí, não está uma boa chance de se envolver as instituições de ensino, pesquisa e extensão, que podem dar a sua contribuição.

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