Sem querer escandalizar, mas mostrando a humanidade do homem que dirige os destinos da Igreja Católica, narra suas aventuras e desventuras. Na formação profissional, problemas que tornaram sua saúde precária, severidade dos fundamentos jesuíticos que moldaram seu caráter. Uma preciosidade quando lembra a sua escolha como pontífice.
A opção pela vida comunitária e, como consequência, abdicar de um apartamento papal para conviver numa casa com religiosos que trabalham no Vaticano e além daqueles que passam a serviço por Roma (a casa de Santa Marta). Quando o mundo em silêncio rezou com ele, ao atravessar a praça de São Pedro, numa noite chuvosa, para pedir pelos atingidos pela pandemia, aos pés da cruz…
Imperdível para Católicos. Recomendável para homens e mulheres de boa vontade que o veem como referência moral, ética e religiosa, independente da religião ou da filosofia que professam. Numa linguagem simples, acessível, às vezes para rir e outras para se emocionar. Um ancião que se desnuda para se tornar mais próximo e ainda mais acolhedor. Daquelas leituras que não se quer terminar. Nos deixam em paz quando erguemos os olhos de um livro que faz bem ao coração…
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