domingo, 8 de junho de 2025

Simplesmente assim: “Bobo”

Envelhecer é redescobrir o sentido de ser “bobo”.

As convenções sociais passam a ser menos importante 

Do que a felicidade ao lado de quem se ama.

O primeiro toque na mão do recém-nascido

Desvela o sentimento da infinitude que desabrocha.

A conquista do direito de ter as mãos do filho 

Entre as da gente num momento de confidência.

As forças que se esvaem no entardecer da existência, 

Mantendo o sorriso da vida que teima em não desistir.

 

Rir, sorrir, brincar, dançar… 

Me faça ser “bobo” como somente a inocência é capaz.

Encontrar um olhar de ternura e mergulhar num abraço.

Na possibilidade das energias que se reencontram,

Erguer os olhos da desesperança,

Para compartilhar um instante de felicidade.

Energizado pela forma como sorris,

O jeito desengonçado como andas, ouvindo

A tua primeira palavra do dia, 

Carinhos que redesenham a própria alma!



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