Sou quem enxergas pela janela,
Andarilho silenciando a rua,
Perambulando pelas praças
Ou dormitando nos parques.
Te pareço fora do tempo,
Pois não entendo a tua pressa, embora
Um dia já tenha feito a mesma jornada.
Dói perguntar: o que sou?
No que transformaste a minha humanidade?
Velho, idoso, ultrapassado, decrépito…
Querendo, mais do que o abrigo de uma casa,
Lugar para ser acolhido em um lar, num coração.
Levarás longo tempo para entender que
A vida passando consome os sonhos
no altar que se chama destino…
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