Referências morais e éticas praticamente desapareceram. As que restam no campo social e religioso foram relativizadas tanto por seus próprios “pecados” (igrejas em que problemas como a homossexualidade foram expostos), quanto por campanhas de descrédito em que “interpretações” justificam atuações e distorção das mensagens de seus fundadores, caso do Cristianismo e do Islamismo. Além do papa Francisco, sobraram poucos (para não dizer nenhum) líder mundial que ainda tem a voz escutada e algumas vezes atendida.
Comentaristas chegaram a dizer que as eleições americanas deveriam ser deixadas para os americanos. Que não nos diziam respeito. É um engano. O comportamento dos Estados Unidos ainda é referência para países que fazem parte do seu quintal de interesses, especialmente através da balança comercial. Com o crescimento da China, surge um novo protagonista que já não se importa com a pressão americana e tem seus próprios satélites. Comprova que a política excita. E pode ser perigosa, assim como a guerra…
Desde a II Guerra Mundial existe o fantasma de uma disputa nuclear. Já foi maior, mas, mesmo assim, assusta pensar que este botão maligno, hoje, está nas mãos da China, Coreia do Norte, Estados Unidos, França, Índia, Israel, Paquistão, Reino Unido e Rússia. Países que defendem a sorrateira máxima de que, “se queres a paz, prepara-te para a guerra”. Imagine se um dirigente detonar a primeira. Acredita que ficará numa só? E o potencial armazenado já é suficiente para acabar com a vida na Terra algumas vezes…
Rezemos pela Terra… É o que resta para todas as pessoas de boa vontade. Num mundo de autoridades ensandecidas - à direita e à esquerda - falar em bom senso parece um sonho. A crença nas lideranças atuais é muito mais por necessidades de se compensar frustrações, especialmente na enrascada da polarização em que nos metemos. Mesmo assim, é preciso falar e praticar a política. Com um detalhe: “Não há nada de errado com quem não gosta de política. Simplesmente, será governado por aqueles que gostam…”
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