Simplesmente assim:
As feridas passadas
Traçam um mapa
Sobre a pele.
Quando o tempo avança,
Sente-se, mais do que se vê,
Que as marcas que ficam, são
Memórias balizando destinos.
Que o amor causou:
Os acidentes e incidentes que se
Dissolvem nas brumas
Da passagem dos dias, meses e anos.
As que envolvem quem se acarinhou
Têm, nas estações da vida,
Uma presença marcante,
Que nos deixam mais lentos,
Menos impetuosos,
Carregando as dores.
Marcas de mãos que não se esquece.
Feridas não penetram no corpo pelos olhos:
Destilam-se em meio às partículas,
Mirando a própria alma.
Nunca foi um descuido,
Mas o traçado de um caminho.
Onde a cumplicidade se viu traída
E o desencontro de corações
Colocou de joelhos sentimentos e afetos…
(Imagens produzidas pela IA Gemini. Áudio e vídeo em https://youtu.be/qRoDe_ggO4M)

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