Artigo da semana:
Seja por jornais ou redes sociais, há mais de 30 anos, os leitores e ouvintes têm-me dado a alegria de poder compartilhar o que escrevo ou gravo em áudio e vídeo. Este ano, como retornei às minhas atividades pedagógicas, pontuei meus textos em três vertentes: às sextas-feiras, um “Artigo da semana”, que teve a publicação em jornais e redes sociais; no sábado, “Leituras e lembranças”, espaço em que comentei livros que já havia lido, podendo ser ficção ou conhecimento social; e o “Simplesmente assim”, no domingo, com um poema.Havia uma nova seara onde era necessário criar as sementes e fazê-las frutificar: o trabalho sistemático com os rapazes que fizeram o Propedêutico da igreja Católica, quando se colocam diante do discernimento sobre a sua vocação. Retornei ao trabalho com os alunos do curso de Filosofia e Teologia no Seminário, propondo temáticas em que se entrelaçassem comunicação e cultura. Uma comunicação mais voltada para o próprio comunicador, como agente, mas também se dando conta de que, efetivamente, se torna um “instrumento” de comunicação.
Comecei a utilizar a inteligência artificial Gemini. No início, desconfiado, precisei me convencer do que já ouvi de escritores mais qualificados do que eu: “instrumentos são instrumentos”, usá-los bem depende de quem se apropria das suas qualidades. Demonizá-los é deixar de qualificar o próprio trabalho. Até agora, tive raros problemas em que o “desconfiômetro” alertava de que a IA estava mal informada. Fazendo pesquisas e revisão, além de análises e boas sugestões de roteiros, tornou-se ferramenta capaz de ampliar os meus próprios horizontes.
Semear textos se torna, com o tempo, um “vício”. Não escrevo mais para ocupar espaços ou para o retorno dos leitores (embora isto seja fundamental). Escrevo por necessidade. O ato de compartilhar o que se pensa e sente é um exercício de liberdade e, ao mesmo tempo, um diálogo ininterrupto. A escrita, nesse sentido, nunca é um ponto final, mas sempre uma vírgula que convida ao próximo pensamento, à próxima leitura, ao próximo encontro… É assim que o ciclo de semear e colher se perpetua, alimentado pela incessante busca por sentidos e sentimentos!
(Com revisão e imagens da IA Gemini. Áudio e vídeo em https://youtu.be/6D1jtDhhz40?si=pgdXeTNl7M_BrbiJ)
Em janeiro, dou uma parada… Volto em fevereiro. Grande abraço!

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