Leituras e lembranças:
Você pode ser a favor ou contra a obra de Dan Brown, mas se a ler, não conseguirá ficar indiferente. O livro "O Código Da Vinci" começa com o assassinato de Jacques Saunière, o curador do Museu do Louvre, em Paris. O professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon, que está em Paris para uma palestra, é chamado pela polícia francesa para ajudar a decifrar as pistas encontradas. Com a ajuda da criptógrafa da polícia, Sophie Neveu, que descobre ser neta de Saunière, e percebe que as pistas são mensagens diretas para ela.
Saunière era Grão-Mestre de uma sociedade secreta milenar, o Priorado de Sião que, ao longo dos séculos, protegeu um segredo monumental: o verdadeiro paradeiro do Santo Graal. A narrativa de Dan Brown subverte a lenda tradicional, revelando que o Graal não é um cálice, mas sim Maria Madalena, que teria sido esposa de Jesus e mãe de seus filhos, e o Santo Graal seria a linhagem de sangue real que ela carregava (o Sangreal).
Langdon e Sophie são perseguidos não apenas pela polícia, mas também por Silas, um monge albino e fanático da Opus Dei, uma prelazia da Igreja Católica. Silas é manipulado por uma figura misteriosa, conhecido como "O Mestre", que deseja encontrar o Graal para destruí-lo e manter o segredo da Igreja. A jornada os leva a desvendar enigmas ocultos em obras de Leonardo da Vinci, em catedrais góticas e até mesmo em Westminster Abbey."O Código Da Vinci" redefiniu o gênero do suspense e da conspiração, misturando fatos históricos, arte e mitologia de maneira acessível e envolvente. O livro se lê como uma caçada ao tesouro, com um ritmo acelerado e capítulos curtos. A ideia central da linhagem de Jesus e Maria Madalena é intrigante e provocou debates acalorados sobre religião e história. A forma como o autor interliga obras famosas de Da Vinci, a história dos Templários e as lendas do Graal é um diferencial.
O livro gerou críticas significativas. A principal delas é a imprecisão histórica. Muitos dos "fatos" apresentados sobre a Opus Dei, o Priorado de Sião e a história de Maria Madalena são largamente considerados teorias de conspiração, sem base documental. Outra crítica comum é a caracterização dos personagens. Langdon e Sophie são vistos como veículos para a exposição das informações, em vez de indivíduos com profundidade psicológica.
O sucesso de "O Código Da Vinci" é inegável. É, antes de tudo, thriller de entretenimento puro, que cumpre o seu papel de prender o leitor do início ao fim. Um dos seus legados foi como popularizou a história, a arte e a simbologia, fazendo com que milhares de pessoas se interessassem por esses temas. É uma leitura cativante que, se apreciada como ficção, oferece uma experiência de mistério e aventura muito bem construída.
(Pesquisa e imagem com apoio da IA Gemini)
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