Quando se fala em “reflexão”, está se referindo ao momento de parar, observar pensamentos e sentimentos, e questionar experiências, revisando a própria vida. Podemos nos perguntar: "Por que reagi dessa forma?", "O que essa emoção está tentando me dizer?", "Quais padrões de pensamento estão influenciando minhas ações?". A reflexão ajuda a aprender com o passado, a entender o presente e a planejar o futuro com mais clareza.
Já a meditação é a prática que aquieta a mente e cultiva a presença no agora. Através da meditação, pode-se observar pensamentos e emoções sem nos identificarmos com eles, como se fossem nuvens passageiras no céu das nossas consciências. Essa prática fortalece a capacidade de concentração, reduz o estresse e conecta com uma parte mais profunda de nós mesmos.
Quando se descobre a beleza da prática da reflexão e da meditação, também se consegue fazer a retroalimentação. Pois quanto mais nos conhecemos, mais fácil fica identificar e compreender as emoções. E, quanto mais se cultiva o diálogo interno, mais profundo se torna o autoconhecimento e a capacidade de lidar com o nosso mundo emocional.
Tempos religiosos são propícios para se pautar a vida para além das necessidades imediatas. Infelizmente, a laicização penetrou no campo espiritual e transformou em “técnicas” o que é a capacidade de respirar, transcender o momento presente, angústias e necessidades imediatas. Não apenas o cristão que vivencia os tempos de fé, mas a oportunidade de se conectar com o transcendente no que sonha o espírito e no qual o próprio corpo anseia por serenar…
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