domingo, 21 de abril de 2024

Quando alçamos os nossos voos

Por onde anda o anjo que me guardou?

Foi um sonho, ilusão, uma miragem?

Ou apenas:

O etéreo instante de uma quimera,

A fugacidade de um momento,

Meus sentidos quando deliraram...

 

Perdi a noção do tempo e

A realidade se confundiu

Com os meus devaneios.

Não são necessárias formas.

Incorpóreo, intangível,

Põe em dúvida a minha ciência,

Com as carências da minha fé e Seus mistérios.

 

Murmura ao meu ouvido enquanto durmo;

Sinto-o num abraço, num riso, num afago;

No silêncio, brinca sussurrando meu nome.

 

Meu anjo da guarda talvez nem tenha asas.

Tem um sorriso belo e acolhedor

Que sempre seduziu e encantou.      

Quem sabe tenha apenas uma asa

E me provoca para ser acolhido:      

A única forma de alçarmos os nossos voos!

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