terça-feira, 24 de outubro de 2023

Vacinação: é preciso não desanimar

No fim de semana, o Governo Federal fez um mutirão pela vacinação no país. Até 28 de outubro (próximo sábado), os postos de saúde priorizam imunizar, especialmente crianças e adolescentes. São inúmeras alternativas. É bom entrar no site do ministério e conhecer as possibilidades. Infelizmente, o que já foi uma grande mobilização popular minguou e não chega, sequer, aos números almejados para a imunização de grupo, que já nos fez ser referência no Mundo e manter distante de algumas doenças por anos.


Hoje, é importante que não se descuide desta poderosa ferramenta que qualifica a vida, desde a criança até o mais idoso... O empenho da comunidade internacional de cientistas conseguiu produzir a proteção em condições de ser aplicada em todas as idades, para minimizar ou eliminar doenças que, até recentemente, geravam autênticas pandemias. Num tempo não muito distante, nossos pais e avós se preocuparam com a coqueluche, covid-19, difteria, febre amarela, hepatite, influenza e a meningocócica, entre outras.

É cedo para que se tenha números fechados a respeito desta retomada de mobilização em favor da vacinação. Embora pareça que os ânimos estão mais serenados, ainda há muitas pessoas desinformadas que propagam fake News como se verdades fossem. O objetivo da campanha é colocar em dia as doses do calendário básico do Programa Nacional de Vacinação, que esteja em atraso em crianças e adolescentes menores de 15 anos. Na situação atual, é o mínimo que se pode esperar de pais e responsáveis.

21 de outubro foi considerada o Dia D da Multivacinação, quando se intensificou a mobilização da sociedade em torno da campanha, com unidades de saúde abertas e profissionais de saúde em ação. E vieram as boas lembranças que incluem o Zé Gotinha nos lugares de vacinação, assim como distribuição de doces, com autêntica procissão de quem, como diz a frase motivacional: sabe que “vacinar é um ato de amor”. Um amor percebido em pais, tios, avós que desejavam levavam seus entes queridos pela mão.

Foi um longo período desde que os pioneiros começaram a pesquisar as vacinas e aumentaram a expectativa de vida e a sua qualidade. Muitos foram criticados - tanto cientistas, quanto homens e mulheres públicos - ao se deram conta da sua importância e necessidade de que se chegasse ao máximo de imunização para conter doenças. Hoje, somos beneficiados por aqueles e aquelas que deram suas vidas para alcançar algo que pode parecer simples, mas tem tanto significado para controlar e conter pandemias...

Grande número de pessoas ainda não tem noção do que seja viver a cidadania. Então, importa resgatar a sua dignidade. O simples fato de conversar com alguém e convencer que a vacinação é um bem para todos, já é um alento. Retomar o espírito de prevenção abre horizontes para outras conquistas. A festa da vacinação é a festa da vida. Pode-se engatinhar, mas não se pode deixar de andar. Negar a imunização, especialmente para crianças e idosos, significa um passo atrás nos cuidados básicos com a saúde.

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