Teu riso ainda ecoa na noite.
Brincavas com as certezas e com as esperanças.
O tempo não fazia sentido para ti.
Como poderia definir-te?
Mais do que um ente sobrenatural,
mais do que a natureza esmerou-se em construir,
mais do que a inocência da criança que não precisa ver caminhos
para continuar andando.
Teu riso ainda ecoa na noite.
Maltrata minhas lembranças,
instala-se em meu peito,
tolda minha visão.
A lua passa escondida por entre as nuvens
para não dar contorno ao teu rosto.
E, de todas as lembranças,
a que se faz mais presente é de um riso cristalino
acalentando a minha última lembrança.
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