Brinco com as imagens que flutuam em minha mente.
Elas são parte de recordações,
De sonhos aflitos,
Ou de sonhos desejados.
Acordar é ficar na incerteza entre o sono que se foi
E a vida que procura um novo embalo.
As imagens das lembranças nem sempre são perfeitas,
Muitas vezes são apenas contornos de sombras,
Que sugerem rostos, mãos, corpos.
É então que se instala a angústia do tempo:
Lembrar é uma mistura entre realidade e fantasia,
Entre as certezas que nos atormentam
E as esperanças que dão uma cor diferente ao sabor de existir.
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