A notícia caiu como uma bomba no meio esportivo: no Egito, duas torcidas se enfrentaram e o resultado é que cerca de 80 pessoas já morreram, enquanto muitas ainda estão em situação de risco. Recentemente, depois de um enfrentamento entre torcidas, com bem menos baixas, um juiz proibiu a entrada de homens, num estádio, somente permitindo que entrassem mulheres e crianças. Todos aqueles que lidam com segurança foram unânimes em afirmar que foi um jogo seguro, tranquilo e familiar.
Porque o homem precisa provocar situações de risco para ter prazer? Basta olhar para as estatísticas e se vê que homens morrem mais cedo por diversos motivos: exagero na velocidade, assumem um maior consumo de drogas lícitas e ilícitas, têm uma propensão para se envolver em situações violentas.
Pena que isto acabe ceifando a vida de muitos de nossos jovens, não vão nos dar o prazer da sua convivência e, sequer, terão o prazer de uma vida onde possam aproveitar o que um relacionamento maduro oferece em todos os sentidos.
A ideia do juiz que deixou os homens do lado de fora do estádio pode ser boa enquanto medida pedagógica, mas não pode servir de parâmetro. Coibe-se a violência usando de todos os meios possíveis de prevenção, inclusive com o monitoramento direto de câmeras de vídeo, que tem levado muitos dos bandidos/arruaceiros para a cadeia.
O futebol, como qualquer esporte, é saudável para quem pratica, assim como para quem assiste. Pode ser um jeito de aliviar stress, xingar a mãe do juiz e soltar nossos pulmões em aplausos ou vaias. Depois disto, é voltar para casa, certos de que nos resta uma boa discussão sobre os lances mais polêmicos e, se possível, passar uma boa flauta na torcida do adversário.
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