sábado, 30 de agosto de 2008

Partilho com vocês

Manoel Jesus recebe o Troféu Guerreiro 2008

O jornal Eco do Vale, de Bento Gonçalves, e a Associação de Escritores de Turismo, Sociedade e Lazer do Rio Grande do Sul enviaram convite ao professor da Universidade Católica, Manoel Jesus, para receber o Troféu Guerreiro 2008, “em reconhecimento à integridade com que sempre procurou nortear sua atuação, seu trabalho, bem como contribuir para o crescimento de sua comunidade e, por extensão, do País.
O prêmio é entregue há mais de 36 anos e a solenidade acontece no dia 27 de setembro, no Salão Windrose, do Ritter Hotel, em Porto Alegre, a partir das 20h30min. A direção do jornal Eco do Vale destaca que a indicação se deu em função de que o professor de Comunicação Social “vive momento especial em sua vida, contribuindo para o engrandecimento de sua comunidade, na causa abraçada, em sua profissão e na sociedade em que vive”.
Manoel Jesus já recebeu três troféus estaduais: Obirici, Guarita e Anita Garibaldi, reconhecendo seu trabalho como professor; em meios de comunicação - rádio, televisão, jornal e internet; palestras em diversos municípios; como formador de opinião, em especial a partir dos 20 jornais que reproduzem seus artigos no Rio Grande do Sul.
Seu site na internet – http://manoeljesus.ucpel.tche.br – chega, em 2009, aos seus dez anos, com a promessa de novidades: “ali estão meus trabalhos, pesquisas, apoio aos alunos, artigos, crônicas e histórias. Mas, no novo ano, aguardem novidades nas áreas de vídeo e de áudio”, conclui.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Contador de história

Alguns autores dizem que um bom jornalista é um bom contador de história. Exageros. Um bom jornalista é também um bom contador de histórias, mas tem mais bala na agulha, porque é capaz de fazer uma boa descrição e uma boa dissertação.
Embora já tenha acreditado que a maior parte das matérias que resultam em reportagens sejam narrativas, acabei vendo, pelo dia a dia, que as matérias descritivas tomaram impulso e são aquelas que se tornam capazes de expressar melhor a nossa realidade.
Na verdade, sabendo que o Jornalismo não é uma ciência exata (para alguns sequer é ciência), também sabemos que os três gêneros não aparecem em seu estado puro: o que há é a predominância de um deles, valendo-se de alguns elementos dos demais.
No entanto, quando converso com meus alunos fico preocupado com o fato de que são poucos aqueles que querem se exercitar contando uma boa história. A maior parte quer partir para a objetividade, que tem maior espaço nas matérias descritivas e dissertativas.
Não tenho nada contra, mas, creio, a perda da força narrativa acaba fazendo com que se perca um pouco do tempero que dá aquele sabor especial a um texto. Perder um pouco de tempo garimpando informações que possam contextualizar e preencher os espaços de uma matéria burocrática acaba fazendo o diferencial para aquele leitor que se sente satisfeito ao final de uma leitura, com o insubstituível sabor de quero mais.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Profissão: jornalista

Periodicamente volta à baila a questão da regulamentação da profissão de jornalista. São muitas as "forças" que gostariam de ver as porteiras abertas da nossa atividade para que qualquer um possa ocupar espaços nos meios de comunicação, falando como se jornalista fosse.
A batalha da regulamentação profissional foi longa e árdua. E ainda passou por um período de adaptação, onde profissionais que vinham de outras áreas, ou haviam se formado na escola da vida, pudessem ter o registro necessário.
Mas este é um tempo que já passou. Do nosso lado, não pedimos para que seja desregulamentada a profissão do advogado, por exemplo, já que poderíamos ser bons de tribunais, tendo capacidade de argumentação e oratória.
Não é o caso. O que defendemos é que se respeite a nossa profissão, assim como respeitamos as demais. Não é, como dizem alguns, "reserva de mercado", pois se um profissional esforçou-se em fazer um curso, percorrer todos os meandros para seu registro, precisa e tem que ser respeitado.
Muitas Escolas de Comunicação estão encabeçando uma luta que é boa. Mas precisamos também ter os profissionais como aliados para que não se turvem mais as águas nas quais já é tão difícil de se nadar.