Entreabro a porta.
Pelo pouco espaço, consigo ver o canteiro
de Onze Horas sendo acariciado
pela brisa do fim de tarde.
Já está quase na hora de se recolherem.
Vão fechar suas delicadas pétalas,
até que o sol as convide a, novamente,
entrarem na dança da vida.
Seguem o tempo da Natureza,
que se delicia em nos dizer que nos angustiamos demais,
quando o sentido da vida está em
encontrar o tempo das flores, o tempo da vida,
o tempo dos amores.
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