A ampliação do programa, agora, contempla também os casos de câncer, mas vai além, pois deverá atender outras doenças, assim como pessoas em situação de debilidade, como os idosos, muitas vezes impedidos de locomoção, mas necessitados de atendimento.
Durante o período que viveu este nosso vizinho, vivíamos um caso parecido com meu pai: ambos partiram em período muito próximo. Embora tivéssemos um plano de saúde, confesso que, em muitos momentos, senti que a nossa cobertura era bem mais carente: o atendimento domiciliar que recebíamos era sempre um tiro no escuro, dependia de que as equipes considerassem que o caso era de necessidade, para não haver reembolso, em momento onde o bolso já estava quase furado.
A ideia de ampliação destes atendimentos é salutar. Melhor ainda se, efetivamente, vier a ser universal, não importando se é acompanhado pela saúde pública ou particular, mas levando em consideração a necessidade do cidadão que, naquele momento, está carente e necessitado de um serviço completo, neste caso, contemplando o atendimento médico, de enfermagem, serviço social e psicológico.
Este é um
processo que precisa evoluir. Nossas carências são grandes, mas é preciso que
se identifique e acompanhe pessoas com debilidades físicas, assim como seus
acompanhantes. Quem já passou por esta experiência sabe que é um momento
difícil, capaz de gerar angústias e ansiedade naqueles que desejam o melhor
para o seu paciente ou idoso. Ninguém quer regalia, apenas o direito de viver e
fazer viver com decência aqueles que lutaram uma vida inteira e merecem
terminar sua vida com dignidade.
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