O horizonte da ponte
é a estrada que marca o infinito
e o rio que busca pelo mar.
Ambos seguem seus destinos,
nos veículos que correm em busca de um lugar para o aconchego,
ou das embarcações que perseguem o Sol.
Somente eu fico como referência:
Não ando pela estrada que me encanta, mas me amedronta,
nem pelo rio, que poderia ser minha sepultura.
Toco a vida, que luta por encontrar seu caminho,
mas também pela sedução do mar
na doçura do desconhecido que pode me acolher
e dar sentido a todas as minhas angústias.
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