Estamos vivendo uma espécie de limbo eleitoral. Ainda não estamos em tempo de campanha eleitoral, propriamente dito, mas todos os juncos já estão se movimentando. Além disto, vivemos um tempo em que a memória do cidadão passa a ficar ativa (como dizem os especialistas, cinco meses antes das eleições) e, consequentemente, perigoso, especialmente para aqueles que estão no executivo e legislativo e, hoje, são vidraças.
Já avisei para a Clotilde, Bia e Paula que estou na área. Pretendo fazer campanha eleitoral ativa, nos dois níveis. Para mim fica cada vez mais claro que precisamos ter escolhas mais condizentes com o momento em que vivemos. Mais que isto, pretendo fazer memória do que aconteceu durante os últimos quatro anos. Sim, porque não basta, agora, alguns se travestirem de competentes administradores se as suas ações neste período deram exatamente um indicativo contrário.
No facebook aparece uma mensagem dizendo que o cidadão/eleitor deve pedir o currículo dos candidatos. É verdade, para além de terem fichas limpas, precisam ter comprovada atuação em favor da comunidade de onde vêm, ou do setor que representam. Ninguém surge para a vida pública do nada. Há uma história a ser comprovada e indicando que caminhos pretendem seguir.
Inclusive, nós, cidadãos religiosos, temos a obrigação de desmanchar esta ideia errônea de que política é coisa suja, ou onde entram aqueles que não se preocupam em sujar as mãos. Pois, se for necessário, vamos todos sujar as mãos para fazer uma grande limpeza. As mãos omissas poderão até ficar limpas, mas terão que prestar contas. Religião e política somente não combinam quando uma quer manipular a outra. Quando atuam em defesa do bem comum devem ter todas as bênçãos e um caminhar solidário que pode levar o cidadão à despertar para uma consciência de que ele, e somente ele, concretiza a democracia representativa.
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