Por onde anda o anjo que me guardou?
Foi
um sonho, ilusão, uma miragem?
Ou
apenas:
O
etéreo instante de uma quimera,
A
fugacidade de um momento,
Meus
sentidos quando deliraram...
Perdi
a noção do tempo e
A
realidade se confundiu
Com
os meus devaneios.
Não
são necessárias formas.
Incorpóreo,
intangível,
Põe
em dúvida a minha ciência,
Com
as carências da minha fé e Seus mistérios.
Murmura
ao meu ouvido enquanto durmo;
Sinto-o
num abraço, num riso, num afago;
No
silêncio, brinca sussurrando meu nome.
Meu
anjo da guarda talvez nem tenha asas.
Tem
um sorriso belo e acolhedor
Que
sempre seduziu e encantou.
Quem
sabe tenha apenas uma asa
E
me provoca para ser acolhido:
A
única forma de alçarmos os nossos voos!
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