O ar se carrega do cheiro de terra
molhada
E de grama recém-cortada.
Andando na chuva,
Aspira-se a fragrância que o ar
úmido
Impregna, suavemente, em nossos
corpos.
Esquecer que, há pouco tempo,
O abafamento tirava o gosto do
instante,
Deixando o desânimo e o abatimento
Penetrarem por todos os poros.
Ainda agora,
A chuva caiu lentamente.
Enquanto escorria pelo telhado
E procurava o rumo da terra,
Formou uma cortina
Bordada por pingos e gotículas.
Brincou com o tempo,
Desafiou a mãe Natureza.
Zombou com nosso encantamento,
Quando a mão estendida cortou seu
caminho,
Sem ser capaz de impedir o seu
destino!
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