Vem. Me faz companhia,
Por um instante que seja.
Podemos cantar
E quem sabe até perseguir nossos
sonhos.
Encontrar o gosto de uma roda de
amigos,
Onde alguns cantam,
Outros cantarolam
E quem apenas vai no embalo,
Seguindo o murmúrio de um assobio.
Os sorrisos que mantém bocas
abertas,
Quando faltam as palavras
E a gente é feliz por uma simples
recordação.
Pensei até em escrever a letra de
uma música,
Como quem finaliza um café,
Sem medir o tempo,
Sorvendo o aroma que aguça
O paladar e envolve todos os
sentidos.
O encontro é o lugar onde o futuro
dá
O direito de expandirmos nossos
sonhos.
Ali, não me poupa do teu sorriso,
Do teu riso, do teu olhar matreiro.
Terão a graça
Da brisa que arqueia
As asas de uma borboleta;
Da noite que realça
O luzeiro dos pirilampos;
O suspiro da lágrima da manhã
Que demora em escorrer por uma
folha,
Na espera da música que ainda ecoa
do passado.
Quero que seja eterno
O teu jeito travesso de ser.
Te prometo:
Confiarei em ti de todo o meu
coração.
Serás sempre a minha única canção
de amor.
Sabes bem a razão:
Aprendemos juntos que amar também
dói
E que o remédio que cura
É a sonoridade que embala os
corações,
Seguindo o rumo dos acordes
De uma música sem formas e sem som,
Que abriu mão dos instrumentos.
Ainda vou precisar de um longo
tempo
Para me dar conta de que
A palavra dita chega sempre depois,
Quando o encanto mergulha e se
espraia
Por cada uma das minhas fibras.
Todas as partes do meu corpo que
Anseiam por teu
sorriso,
Teu riso, teu jeito matreiro de
ser...
Nenhum comentário:
Postar um comentário