No fim de semana, o Governo Federal fez um mutirão pela vacinação no país. Até 28 de outubro (próximo sábado), os postos de saúde priorizam imunizar, especialmente crianças e adolescentes. São inúmeras alternativas. É bom entrar no site do ministério e conhecer as possibilidades. Infelizmente, o que já foi uma grande mobilização popular minguou e não chega, sequer, aos números almejados para a imunização de grupo, que já nos fez ser referência no Mundo e manter distante de algumas doenças por anos.
Hoje, é importante que não se descuide desta poderosa ferramenta que qualifica a vida, desde a criança até o mais idoso... O empenho da comunidade internacional de cientistas conseguiu produzir a proteção em condições de ser aplicada em todas as idades, para minimizar ou eliminar doenças que, até recentemente, geravam autênticas pandemias. Num tempo não muito distante, nossos pais e avós se preocuparam com a coqueluche, covid-19, difteria, febre amarela, hepatite, influenza e a meningocócica, entre outras.
É cedo para que se tenha números fechados a respeito
desta retomada de mobilização em favor da vacinação. Embora pareça que os
ânimos estão mais serenados, ainda há muitas pessoas desinformadas que propagam
fake News como se verdades fossem. O objetivo da campanha é colocar em dia as
doses do calendário básico do Programa Nacional de Vacinação, que esteja em
atraso em crianças e adolescentes menores de 15 anos. Na situação atual, é o
mínimo que se pode esperar de pais e responsáveis.
21 de outubro foi
considerada o Dia D da Multivacinação, quando se intensificou a mobilização da
sociedade em torno da campanha, com unidades de saúde abertas e profissionais
de saúde em ação. E vieram as boas lembranças que incluem o Zé Gotinha nos lugares
de vacinação, assim como distribuição de doces, com autêntica procissão de
quem, como diz a frase motivacional: sabe que “vacinar é um ato de amor”. Um
amor percebido em pais, tios, avós que desejavam levavam seus entes queridos
pela mão.
Foi um longo período
desde que os pioneiros começaram a pesquisar as vacinas e aumentaram a
expectativa de vida e a sua qualidade. Muitos foram criticados - tanto
cientistas, quanto homens e mulheres públicos - ao se deram conta da sua
importância e necessidade de que se chegasse ao máximo de imunização para
conter doenças. Hoje, somos beneficiados por aqueles e aquelas que deram suas
vidas para alcançar algo que pode parecer simples, mas tem tanto significado
para controlar e conter pandemias...
Grande número de pessoas ainda não tem noção do que
seja viver a cidadania. Então, importa resgatar a sua dignidade. O simples fato
de conversar com alguém e convencer que a vacinação é um bem para todos, já é
um alento. Retomar o espírito de prevenção abre horizontes para outras
conquistas. A festa da vacinação é a festa da vida. Pode-se engatinhar, mas não
se pode deixar de andar. Negar a imunização, especialmente para crianças e
idosos, significa um passo atrás nos cuidados básicos com a saúde.
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