Segunda à noite, perto das 22, passei por uma padaria na dom Joaquim, voltando para casa: a avenida que comporta uma trilha para caminhada está plenamente arborizada e as sombras do horário, davam contornos de paz e tranquilidade àquele recanto da cidade.
Não pude deixar de comparar com a atual situação da minha rua que, com as obras na avenida Fernando Osório, transformou-se em parte do escoadouro do tráfego para a zona norte da cidade. Um caos. Na segunda, para sair de casa, fiquei a uma quadra da avenida XXV de Julho. Na terça, foi impossível o acesso por esta avenida. Tive que sair pelo fundo da rua, com quase dois quilômetros a mais para chegar à faculdade.
Como diz o meu amigo Hélio Madruga: "quem viver, verá". Mas também dizem que para melhorar, tem que piorar. Mas, creio, isto faz parte de um processo que passou longe do planejamento e que não teve estratégias de comunicação eficiente para que a população pudesse se organizar.
Algumas pessoas querem que a população se conforme e aceite os benefícios que virão. Quanto à primeira, não concordo, pois ela tem o direito de conhecer plenamente o que está acontecendo. Quanto à segunda, é um direito ter as melhorias que já deveriam ter acontecido há mais tempo.
Conviver em sociedade, tem suas vantagens e seus defeitos. Fiquei chocado quando me contaram que uma senhora integrante de um grupo passou quatro dias sem conversar com alguém. Embora todos os aborrecimentos do trânsito, ainda temos, ao sair à rua, ou receber em casa, alguém com quem conversar. Há males que vêm para o bem.
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