O brasileiro faz diversas misturas, digamos, exóticas na alimentação. Mas, para purgar seus pecados, assiste a programas de televisão que fazem a defesa do politicamente correto para o trato do corpo e da mente. Sim, minha avaliação dos diversos programas que tratam do assunto é exatamente esta: assistimos como uma forma de perdoar nossas consciências, mas, no dia a dia, a realidade é outra.
Regra básica: não misture arroz, massa, batata, por exemplo. Qual é uma das melhores misturas? Exatamente esta, um arroz, com feijão e, ainda, massa. O resto é complemento e enfeite.
O problema, me parece, não está no que se come, mas na forma como gastamos nossas energias. Pessoas sedentárias que consomem estas misturas, com certeza, terão problemas. Mas aqueles que consomem o que gostam, sem exagero, e têm jeito de eliminar as calorias agregadas, estes vão se dar bem: não se privam dos prazeres de uma mesa, nem fazem sacrifícios desnecessários.
Há algum tempo, minha janta é uma "sopa". Falsa, é verdade, porque escoo praticamente todo o caldo, acrescento um queijinho básico, mais orégano e? Amendoim! Alguém me disse que era uma bomba calórica. Pode ser, só que, há três anos, saí de 102 quilos para cerca de 85, que mantenho até hoje. Graças a comer de tudo o que gosto, mas gastando energia no simulador de caminhadas.
São muitos os prazeres que a vida oferece. A boa alimentação é uma delas. Não vale a pena abrir mão, mas, sim, cuidar para que seja contrabalançada com o prazer de fazer uma boa ginástica, andar pelas ruas, curtir os amigos e, até, gastar energia num bom e carinhoso abraço.
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