Eram minúsculas as mãozinhas
Parecendo um raio de esperança,
Alvorecendo em meio à tormenta.
Envolveu os dedos da mãe,
A garantia de que ainda é possível
Encontrar uma razão para sorrir.
A lágrima teimando em rolar e
O olhar despertando de um pesadelo
Foi a gana pela vida,
Nem que seja, apenas,
Naquele instante,
Em ter a possibilidade de abraçar
um filho...
Nos olhos semicerrados,
É muito cedo, ainda não sabes,
Mas quando teus dedinhos se fecham,
Na inocência do teu carinho,
São bênçãos e
Despertam um turbilhão de
sentimentos.
Estás bebendo do que há de mais puro:
Experimentas, antes de qualquer
definição,
O sentido e a razão de amar e ser
amado,
Por toda a entrega que uma mãe é
capaz de dar.
Razão para não te preocupares.
Estás cercado por uma muralha de
carinho.
Sobre ela, soprarão os ventos,
Outras tempestades serão
inclementes,
Pondo à prova a força de quem te
protege.
Teu abrigo e porto seguro serão
sempre
Os braços e abraços de quem te
resgatou.
Teu segundo nascimento:
Os laços que desejarás serem para
sempre,
O desejo de que se prolonguem por
toda a tua vida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário