Menino Jesus, hoje é o teu
aniversário.
Não sei como o comemoravas com
Teu pai José e tua mãe Maria, na
vila de Nazareth.
No entanto, a alegria de um único
filho deveria
Fazer deste dia, um dia muito,
Muito especial, um dia de festa!
Eras a realização do sonho de um
povo e de um casal
Que desejava ver cumprida uma
promessa,
Mais ainda, de te acolher em seus
braços.
Foi difícil entender que reunias
O amor do primogênito de Deus
Com pais que te abrigaram no ventre
e no coração.
Quando pequenino, foram muitas as vezes
Em que falaste, falaste tanto, que
restava
A teus pais sorrirem porque viam em
Ti
Uma criança em que a tagarelice
Tinha o som mavioso e angelical
Que os deixava embevecidos, sem necessitar
de explicações.
Foste a síntese perfeita do sonho
de cada mortal.
A criança que se emaranhava nas
roupas de Maria,
Despertava curiosidade na oficina
de trabalho do pai,
Corria pelos trilhos da aldeia,
Brincava nos córregos, enquanto a
mãe lavava roupas,
Buscava frutas, gravetos,
auxiliando nas lidas da casa.
Menino Jesus, hoje é o teu
aniversário.
O que era para ti uma vida normal?
A humanidade não foi ofuscada pela
tua origem.
Ao contrário, fez-se um desafio:
Deus quis ter o seu dia de
nascimento,
Tornando divino o simples fato da
existência.
Viveste intensamente 33 anos.
Fizeste cada um deles valer a pena.
Tão intensos que marcaste
Quem aceitou ser teu pai de
coração,
Tua mãe que se tornou a primeira
discípula,
E homens e mulheres, ainda hoje, te
seguem.
Como vês, a humanidade está carente
De compartilhar momentos de festa.
Como eram as tuas?
Juntavas amigos para tomar banho
nos rios?
Apressavas companheiros para
chegarem à Sinagoga?
À luz de lamparina, encostava-te em
Maria ou em José
Para ouvir as histórias dos santos
homens de Deus?
Teu pai não chegou a assistir à tua
pregação.
No Calvário, uma lança
transpassaria teu corpo
E uma espada feria de morte o
coração de tua mãe.
Mas, por enquanto, uma Estrela dá
um rumo nos Céus
E faz presente a misericórdia de
Deus.
Compartilha com cada um de nós o
teu jeito de ser e de amar:
A ternura/loucura de uma manjedoura
que acolhe o Senhor da Paz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário