Quinta-feira da semana passada postei pedido de ajuda pelas redes sociais para a Celeste. Com 44 anos, casada com o Leandro e tendo dois filhos, o Davi e a Júlia, a família está numa encruzilhada: ela foi diagnosticada com câncer no intestino e metástase no fígado. A luta vem de longe pela sobrevivência e, como se não fosse suficiente a preocupação com a saúde, atingiu um estágio em que precisa de medicação que não é dada pelo atendimento público, necessitando da solidariedade de todos nós.
Com dificuldades
financeiras, Celeste, filha de uma prima, apelou para a comunidade e usando da
Vaquinha (pelas redes sociais – 2922306@vakinha.com.br – email/pix) e do
pix/CPF do seu marido: Leandro Pereira da Silva – 00085778036, para chegar ao
montante necessário. Com anemia, necessitou de transfusão de sangue para iniciar
a medicação com o dinheiro arrecadado. Mas é só o começo. Precisa de apoio,
como o do almoço beneficente que o CTG Unidos da Querência realiza no dia 31 de
julho.
Encontrei nas redes
sociais o texto que motivou o meu engajamento. Com simplicidade, ela mesma
conta sua história: “em fevereiro de 2021, fui diagnosticada com câncer de
intestino com metástase no fígado que estava com dois nódulos de mais de 10 cm
cada. Fiquei um mês internada no hospital da FAU, passei por uma cirurgia para
retirar a lesão do intestino e colocar uma bolsa de colostomia. Em maio do
mesmo ano, comecei a fazer sessões de quimioterapia para tentar diminuir os
nódulos do fígado”.
Quem já tratou de
um câncer ou auxiliou a cuidar de alguém sabe que é uma saga que inicia: “no
começo obtive bons resultados e as células cancerígenas diminuíam. Mas em abril
de 2022 elas voltaram a subir muito e a doutora trocou a quimioterapia para uma
mais forte, que não está dando resultado. Como essa quimioterapia é a mais
forte para tratar esse tipo de câncer não tem como tentar outra. A última
esperança é o medicamento imunoterápico (ERBITUX ou CETUXIMABE) que o SUS não
fornece”.
As dificuldades se
transferiram para outra área: “tentamos conseguir judicialmente logo no início
que comecei as quimioterapias, mas o juiz negou. Recorremos, mas ainda não
obtivemos resposta. Por isso criamos uma vaquinha, na tentativa de comprar
algumas doses do medicamento para dar início ao tratamento, pois preciso
começar o mais rápido possível até que se resolva a questão judicial. A
prescrição médica é de, no mínimo, seis meses de tratamento. Sendo uma
aplicação a cada duas semanas.”
O valor aproximado
da medicação e da clínica é entre 10 e 15 mil reais. A pretensão é conseguir ao
menos para duas aplicações e ver o resultado. É uma luta contra o tempo. Mas
ainda há esperança na forma como encerrou o seu apelo: “ter essa doença e todas
as reações que causa é muito difícil, mas saber que posso morrer em pouco tempo
e deixar todas as pessoas que eu amo, principalmente os meus filhos, que ainda
precisam tanto de mim, é mais difícil ainda”. É uma guerreira. Eu peço ajuda
para a Celeste...
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