terça-feira, 19 de julho de 2022

Peço ajuda para a Celeste

Quinta-feira da semana passada postei pedido de ajuda pelas redes sociais para a Celeste. Com 44 anos, casada com o Leandro e tendo dois filhos, o Davi e a Júlia, a família está numa encruzilhada: ela foi diagnosticada com câncer no intestino e metástase no fígado. A luta vem de longe pela sobrevivência e, como se não fosse suficiente a preocupação com a saúde, atingiu um estágio em que precisa de medicação que não é dada pelo atendimento público, necessitando da solidariedade de todos nós.

Com dificuldades financeiras, Celeste, filha de uma prima, apelou para a comunidade e usando da Vaquinha (pelas redes sociais – 2922306@vakinha.com.br – email/pix) e do pix/CPF do seu marido: Leandro Pereira da Silva – 00085778036, para chegar ao montante necessário. Com anemia, necessitou de transfusão de sangue para iniciar a medicação com o dinheiro arrecadado. Mas é só o começo. Precisa de apoio, como o do almoço beneficente que o CTG Unidos da Querência realiza no dia 31 de julho.

Encontrei nas redes sociais o texto que motivou o meu engajamento. Com simplicidade, ela mesma conta sua história: “em fevereiro de 2021, fui diagnosticada com câncer de intestino com metástase no fígado que estava com dois nódulos de mais de 10 cm cada. Fiquei um mês internada no hospital da FAU, passei por uma cirurgia para retirar a lesão do intestino e colocar uma bolsa de colostomia. Em maio do mesmo ano, comecei a fazer sessões de quimioterapia para tentar diminuir os nódulos do fígado”.

Quem já tratou de um câncer ou auxiliou a cuidar de alguém sabe que é uma saga que inicia: “no começo obtive bons resultados e as células cancerígenas diminuíam. Mas em abril de 2022 elas voltaram a subir muito e a doutora trocou a quimioterapia para uma mais forte, que não está dando resultado. Como essa quimioterapia é a mais forte para tratar esse tipo de câncer não tem como tentar outra. A última esperança é o medicamento imunoterápico (ERBITUX ou CETUXIMABE) que o SUS não fornece”.

As dificuldades se transferiram para outra área: “tentamos conseguir judicialmente logo no início que comecei as quimioterapias, mas o juiz negou. Recorremos, mas ainda não obtivemos resposta. Por isso criamos uma vaquinha, na tentativa de comprar algumas doses do medicamento para dar início ao tratamento, pois preciso começar o mais rápido possível até que se resolva a questão judicial. A prescrição médica é de, no mínimo, seis meses de tratamento. Sendo uma aplicação a cada duas semanas.”

O valor aproximado da medicação e da clínica é entre 10 e 15 mil reais. A pretensão é conseguir ao menos para duas aplicações e ver o resultado. É uma luta contra o tempo. Mas ainda há esperança na forma como encerrou o seu apelo: “ter essa doença e todas as reações que causa é muito difícil, mas saber que posso morrer em pouco tempo e deixar todas as pessoas que eu amo, principalmente os meus filhos, que ainda precisam tanto de mim, é mais difícil ainda”. É uma guerreira. Eu peço ajuda para a Celeste...

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