Tuas mãos descansam
sobre as pregas da roupa que alisastes até a pouco.
Já foram tão ágeis:
Embalaram filhos,
acalentaram sonhos,
indicaram caminhos.
Hoje dormitam
no prenúncio da Eternidade.
Não querem saber do tempo,
já tiveram todos os registros da vida
e contentam-se, apenas, em viver um momento de silêncio.
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