Pois hoje estamos iniciando as aulas de 2011 na Universidade Católica de Pelotas. Meus primeiros alunos serão em Jornalismo Gráfico e Redação em Jornalismo. Ambas com mudanças. Creio que vai ser um bom semestre, a perspectiva ao menos é muito boa.
Creio que no ano passado - que vá com Deus! - foi o ano mais difícil para lecionar. Não tanto pelos alunos, onde passei por um processo de ajuste com uma turma de Teoria da Comunicação, iniciada quase no meio do bimestre, mas que, entre feridos e mortos, salvaram-se todos.
Para mim foram problemas extra-sala de aula. Meus pais chegaram ao fundo do poço em nível de saúde e as coisas se complicaram. Acho que precisava amadurecer pra poder equilibrar as coisas. Contando com muitas ajudas - e até algumas não ajudas (que também ajudam a esclarecer quem é quem quando precisamos) - vencemos o ano, vencemos os problemas de saúde e, agora, é tentar superar as sequelas.
Mas, claro, um ano mal vivido é como se viver um processo de doença: alguma coisa que deu errado e, mesmo corrigido, sempre deixa aquela dorzinha que sentimos quando o tempo fica abafado; o receio de que tudo ressurja de novo e a sensação de que somos finitos e que, em algum momento, esta máquina vai parar.
Bem-vindo, 2011, rezo para que seja um ano de realizações pessoais e de grupos, especialmente nas grandes lutas que podem acontecer em nível de religião, sociais, políticas e esportivas, que ninguém é de ferro!
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