O Charles e o Ricardo Echer me propuseram, ontem (quarta), uma viagem a Porto Alegre, com direito de ficar aguardando por eles num shopping e poder assistir a umm belo filme: o discurso do rei.
O príncipe, que, durante a segunda guerra mundial (39 a 45) vai ser rei, é gago. Discursar, para ele é uma tragédia, que está presente em praticamente todos os dias de sua vida.
Então é preciso encontrar uma solução, que vem através de um terapeuta pouco convencional, mas que se mostra ser mais: é também psicólogo e se torna amigo daquela figura da dinastia que cresceu em berço de ouro, mas sem nenhum contato pessoal de amizade.
O terapeuta pouco ortodoxo estabelece que, no lugar em que trabalha, não há diferença entre as pessoas e são comoventes os momentos em que o futuro rei vai se dando conta de que precisa daquele plebeu para poder governar o povo que diz desconhecer.
Para quem trabalha ou gosta de comunicação, um filme simples, mas pontual sobre o quanto se pode vencer para estabelecer laços. A linguagem é uma forma de estabelecer laços, que, se truncada, perde o seu sentido.
A gagueira é um limitador, que o cérebro pode nos impor, assim como a timidez. Mas as duas podem ser superadas e, na base, está alguém que quer vencer e alguém que acredita naquele que quer vencer.
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