O mundo dos esportes - para nós, brasileiros, em especial o futebol - tem a capacidade de espetacularizar momentos, especialmente com a emoção. Não poderia ser diferente no caso do "fenômeno" Ronaldo, ao se despedir dos gramados e passar a se dedicar à atividade empresarial (atividade financeira) e, claro, a uma fundação (descarga de consciência).
Como vivemos disparidades em todas as áreas, fica difícil entender que um homem, apenas, possa ganhar uma fortuna mensal, que um trabalhador não chegará nem perto, por toda uma vida. Esta é apenas uma ponta de uma área onde são denunciadas todos os dias as negociatas, desvios e mau gasto de dinheiro.
Ora, o Ronaldo chegou ao que chegou porque levou uma vida desregrada e não cuidou da coisa mais elementar para um jogador: a própria saúde. Portanto, parar aos 34 anos significa, hoje, parar cedo, pois muitos jogadores continuam atuando aos 40 anos.
O que me impressiona é que a imprensa, que faz o espetáculo e "se acha" quando critica, valoriza ou acha que noticia eventos, em raras ocasiões recebe - financeiramente - próximo daqueles que ajuda a criar e evidenciar.
Sei de caso em que um jogador atirou na cara de um repórter que para ganhar menos seria jornalistas!
O Ronaldo para milionário. Ele e sua família poderiam não fazer nada pelo resto da vida. Que vá em paz, pois nós, meros candangos, temos que continuar no batente, todos os dias, chegando ao final do mês com um salário que o próprio jogador consideraria "uns trocados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário