Tenho medo do tempo.
Ele é implacável.
Não podemos deixar que passe,
porque sempre acaba nos atraiçoando.
O melhor é sorvê-lo como quem se delicia
com o melhor dos sabores.
Então, mesmo que ele brinque com nossa pele,
atrofie nossas juntas
e nos deixe com um sorriso mais triste,
ainda podemos dizer que, em nossos olhos,
repousa a serenidade do tempo,
a alegria de se viver bem
e a doçura do encantamento que sobrevive
na magia da vida.
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