Uma das principais chamadas do Diário Popular de Pelotas desta sexta diz respeito à luta desenvolvida por um menino para conseguir a doação de uma parte da medula óssea para sobreviver.
O processo de identificação é bem simples: apenas um exame de sangue, recolhido rapidamente e quase sem dor, coloca cada doador num banco internacional que vai identificar, quando preciso, a pessoa compatível em qualquer parte do Mundo.
É parecido com a doação de sangue, somente com um processo um pouco mais demorado para recuperação. Até o ano passado, eu ainda doava sangue, duas vezes ao ano. Com problemas com a pressão e a medicação prescrita tive que abrir mão de prestar este serviço. Mas tenho, sempre, incentivado aqueles que estão próximos, na minha família, entre amigos e com aqueles com os quais trabalho.
Ouço muita bobagem, preconceitos que vão desde ser um grande sofrimento (que não é verdade) até conceitos bem estranhos como: não vou precisar nunca, então pra que doar?
Doar é um ato de solidariedade, um gesto positivo que também traz benefícios. Desde algo simples, como doar sangue, até algo mais complexo, como a doação de parte da medula, envolve energia positiva para quem doa e para quem recebe. Quem se colca, egoisticamente, de fora, também está gerando uma energia, somente que negativa.
Meu argumento é simples: doe hoje para que, se precisar amanhã, tenha quem lute para conseguir para ti. Pode parecer algo muito personalista, mas é uma verdade, quem está praticando o bem, pode ter certeza de que vai receber o bem. Quem se omite, pode pagar o preço da sua omissão.
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