O Sol pode ser de inverno.
Mesmo assim,
Deixa um pouco de calor na tua pele.
Sob o astro-rei,
Vivem-se romances,
Tira-se um tempo para brincar,
Ou, apenas, se dormita na grama.
Em muitos momentos,
É o jeito simples de ser feliz.
Impossível de ser roubado,
Em que até se esquece de um sofrimento.
O Sol que te beija o rosto
Alimenta árvores e flores,
Dá contorno às cores das borboletas,
Faz brilhar os olhinhos da criança.
É sob o calor da manhã
Que se desperta para a vida
Sonhando com encontros e realizações.
Mas é, também, no entardecer,
Que se repensam atitudes,
Momentos vividos,
Fragilidades e frustrações...
Hoje, não desiste, insiste.
Quando a brisa te acalentar,
A certeza de que a melhor escolha
É a de ser feliz ao Sol.
Ele pode não ter aparecido,
Mesmo assim, te assegura
O retorno e a sua cumplicidade.
Alberga-te na doçura do único raio de Sol
Varando as nuvens e acariciando teu rosto.
Quando se ergue a face e fecha os olhos,
O calor vindo dos céus é o
Carinho que seca a lágrima,
Num silencioso afago de consolo!
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