Final de ano, tempo, também, de fazer uma revisão geral de saúde. Enfrentar a retirada de sangue (acho que o técnico pensou que eu ia fazer doação, pela quantidade que armazenou num frasco), aguardar resultados, mas também já se preparar para enfrentar, nas férias, exames complementares, inclusive o tão marcado exame de próstata.
Porque falar deste assunto, se ele é rotina para quem já passou dos 50 anos? exatamente porque para a maioria isto não é rotina, as pessoas somente procuram o médico em última instância, então, pensar em prevenção, não existe.
Pois algumas atitudes do governo federal, mesmo que tímidas, são excelentes sinais para que se tenha a solução de alguns problemas sérios: a distribuição de medicações grátis para hipertensos e pessoas que têm problemas com o colesterol, não dá desculpas para aqueles que, muitas vezes, dizem que no seu orçamento têm que optar entre comprar remédios ou fazer outros investimentos em família. Saber que as pessoas não têm mais desculpas, significa, também, diminuir o número de internações hospitalares.
Pois é verdade: nesta idade, começamos a colher os frutos do que plantamos durante toda uma vida. Infelizmente, na maior parte dos casos, plantamos tempestade (má alimentação, falta de exercícios, stress excessivo), mas não queremos colher tempestade. Impossível, então, é hora de procurar o médico, comportar-se nos exames, ouvir conselhos, receber receitas e mudar os hábitos que são passíveis de mudanças.
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