"Sou do tempo" já diz tudo: o quanto a gente é rodado. Mas é verdade, sou do tempo em que se aprendia de cor e salteado o nome das principais figuras da República, especialmente dos ministros. "Naquele tempo", um ministro durava o mandato de um presidente, diferente de hoje que, em menos de um ano, sete dos ministros empossados com a presidente Dilma acabaram afastados por desvio de conduta (bonito nome para o que vocês sabem o que é).
Pois, creio, é a chamada herança maldita que Dilma herdou de Lula. As quedas já eram anunciadas, mas o presidente Lula tinha um jogo de cintura próprio que o levava a empurrar com a barriga (literalmente) os problemas que desaguariam no governo seguinte.
Dilma foi "abençoada" com nomes que estavam em boca pequena nos bastidores do poder, mas que se mantinham por uma necessidade de "governabilidade" que mantém uma partilha do poder, consequentemente, de recursos destinados a cada pasta.
Em tempos de final de ano, quanto todos nós - mesmo os que não acreditam em Papai Noel - estão esperançosos de mudanças, estou fazendo campanha para que a presidente Dilma tenha coragem e audácia para mudar. Afilhada de Lula, é a hora de cortar o cordão umbical e mostrar a que veio. Uma reforma ministerial já é anunciada e, no frigir dos ovos, espera-se que levem em conta os interesses da nação e não os apadrinhamentos políticos.
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