Aconchego-me na contemplação do Infinito.
Quedar-me ao encontro das primeiras estrelas
Que aparecem nos céus
É abrir os portões de
Um Universo onde se vasculha o Mistério
Como quem percorre um sonho...
A busca pela plenitude que
Embarga os sentidos e contempla
A necessidade de aquecer o coração.
Quando anjos espiam
Em meio às estrelas, acenando dos céus,
Na procura por almas
Em que se preserva um pouco da inocência,
Perceberás a cumplicidade da noite.
Coloca em espera o que se pode ouvir,
Na imensidão do que se consegue ver:
Primeiro, com o encantamento nos olhos,
Depois, com a imaginação sôfrega de promessas.
O anjo que te espia por detrás de uma estrela.
É peralta, moleque brincalhão e
Penetra no teu peito.
Sabe o momento
Em que precisas do aconchego de um abraço,
Ou apenas ser motivo para que possas sorrir.
Seres alados que zelam por teus sonhos.
Suspirar ante as estrelas é encantar-se
Diante do inimaginável,
Quando risos e vozes preenchem o espaço celeste
Do mais puro e doce êxtase.
Silencia diante da imensidão de um azul enegrecido,
Cravejado do brilho que emana da saudade.
Ali onde Eles acompanham
As almas na derradeira peregrinação.
Quando transpõem os portões do Paraíso,
Acendem uma nova estrela.
Sinal, para os que amaram,
De terem, enfim, um final feliz:
Estão em paz. Alcançaram a paz!
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