Imaginas que o mundo onde vives
Não se importa com a tua dor.
É da sua natureza continuar girando,
Na imensidão do Cosmos.
A forma de te abrigar quando sorris
Ou nos momentos em que
as lágrimas são doloridas.
Não para porque alguém
Ainda não entendeu ser o único abrigo,
Que precisa ser transformado em lar.
No eterno ciclo em que
Desce a noite e, depois, ressurge o Sol,
Quando da tua desesperança,
Pode parecer indiferença.
No entanto, é lugar do aconchego…
Naquilo que não entendes,
Girando em torno de si
Ou orbitando em volta do Sol,
Desafia a perder
O medo de conheceres o preço da felicidade…
Argonautas do Infinito,
Somos vocacionados a arriscar,
Que não é apenas enfrentar perigos,
Mas a razão de ser no planeta,
Na renovada esperança de voltar
A abrir os olhos todos os dias.
Nas voltas do seu destino, o mundo
Não causa infelicidades ou sucessos,
Apenas continua o seu caminho…
Te oferece paisagens encantadoras ou
O pântano dos pensamentos entristecidos.
Permite que o amor desabroche
Sem que se sucedam as estações do ano.
Gravita no coração que absorve a energia
De um Universo presente,
Pronto para te oferecer um novo dia.
Deixa que o mundo continue girando…
Desperta teus sentidos para
As engrenagens do Cosmos
Que não vês e perpetuam a existência.
Enquanto procuras o sentido da vida,
Há uma procissão inimaginável de
Planetas, estrelas e corpos celestes,
Que fazem um clamor surdo, apenas
Alcançado por quem ouve com o coração.
A beleza ou a dor do que teus olhos intuem,
Inspiram e encantam
O espírito que busca um bálsamo
Nos recônditos onde brotam os sonhos
E a imaginação…
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