Há um lugar sobre o ombro
Em que um rosto se encaixa,
Na combinação perfeita de quem
procura
A outra face...
Sem que se vejam,
Têm a sintonia dos corações que se
afinam,
No que parece ser um pequeno,
Mas se transforma num imenso
entalhe!
O abraço é a bênção do encontro de corpos,
Na completude das feições que se
ajustam,
Quando se testa o pulsar do
coração.
O convite para olhar o firmamento
Pelos olhos de quem arrebata os
sentidos.
Tempo de entender silêncios,
Suspiros, olhares furtivos,
Que deliciam e parecem estranhos...
Queria ter te apresentado às
estrelas.
Perdi o tempo,
Tudo mudou rapidamente.
Num dia, caminhávamos juntos,
No outro, seguimos o destino.
Pedi forças para acompanhar teus
passos,
Dizer que não podias desistir,
Que acenasse de onde estivesses...
Um dia serei apenas o brilho
Que conjura, na bruma do tempo,
O direito de se transformar
Em um corpo celeste.
Pois, hoje, é tudo fugaz e etéreo,
Vivendo momentos que,
Pela sua intensidade, é
O bálsamo que ameniza a dor.
Dois rostos que não se veem,
O abraço com gosto de
Lembranças e saudades.
A diferença
Quando se acaricia a imaginação.
Há palavras que não soube dizer.
E, ao faltarem,
Entendi que se tem
Pouco tempo para amar...
Não vale a pena desperdiçá-lo.
No correr do tempo,
Percorrem-se muitos lugares,
Mas se volta
Aonde ficaram as marcas do coração.
O portal do paraíso sempre esteve
Nos olhos de quem esperou,
Enquanto se aprendia a amar!
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