Analistas dizem que ele e seu grupo especializaram-se em polêmicas que retirem o foco do que efetivamente importa na eleição de outubro: as questões econômicas, desmandos administrativos, paralisação da máquina pública, escândalos com recurso públicos… Desviada a atenção, atende ao percentual que lhe é fiel e fica de olho na possibilidade de que possa jogar dúvidas sobre os mais incautos que não conseguem ver com clareza o que está acontecendo. Num país de pobreza e miséria, são jogadas de “marqueteiros” que podem não dar em nada, mas podem, até, “pegar”.
Recentemente, postei nas redes sociais que me considero um “influenciador cristão/católico”. Não sou conhecedor profundo da área religiosa, mas tento entender o que sustenta a minha fé e a minha religião. Com certeza, o pilar básico se chama Jesus. Depois, há quem veja na figura de Jesus, o Cristo (redentor, messias), o Deus encarnado que oportuniza a salvação do próprio homem. É este Jesus que se vê ao longo dos quatro Evangelhos e do Novo Testamento. Uma profissão de fé na figura que, discutida e contestada, marcou a História, da forma como a conhecemos hoje.
Também o Homem de Nazaré, figura histórica estudada, mas que não encontra documentação que auxilie a mostrar claramente como viveu, se desenvolveu, suas convicções políticas (sim, Ele tinha tais convicções, exatamente porque demonstrava sua preocupação de cuidar da sua gente), o intuito da sua pregação e os reais motivos da sua morte. Os espaços em que faltam registros que auxiliem a razão a delinear o perfil são preenchidos pela fé, quando se discerne aquilo que os seus primeiros seguidores intuíram, no final da sua pregação, e que deram a vida para testemunhar.
O mais importante era o fato de que Jesus de Nazaré, o homem, era alguém de atitude. A mesma atitude que apoiadores escolhidos inicialmente aprenderam da forma mais difícil, mas, embasados nas suas convicções, os transformaram em pessoas destemidas, certos de que sua fé se baseou no que foi dito e num testemunho de vida. Ainda hoje, infelizmente, se veem supostos “religiosos” que não ajustam o testemunho ao que pregam. Têm passagens bíblicas na ponta da língua, denunciando o grão de poeira que está no olho alheio, sem perceber o poste diante de seus próprios olhos.
Jesus de Nazaré (e muito menos Jesus, o Cristo) não compraria uma arma. Ficaria triste ao ver que esta indústria se vale de religiões para ganhar fortunas. A venda de armas não é problema de defesa pessoal, mas de incompetência político/administrativa e enriquece quem fatura no mercado internacional, como na Ucrânia. Com tantos problemas sociais, é um deboche discutir a segurança pública de um jeito atravessado. É simples: se o estado garantisse o que legalmente é sua obrigação – a seguridade do cidadão – não se precisaria de uma nuvem de fumaça para distrair a população.
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