A RBS TV mostrou no seu Jornal do Almoço desta quarta - 17 de outubro - uma matéria a respeito de um fato comum: a tentativa de recolher, tratar e controlar o número de cães na rua em Canoas, na grande Porto Alegre. Mas com um diferencial: o encaminhamento para que sejam utilizados por crianças e jovens em fase de recuperação de alguma deficiência física ou portadores de alguma síndrome.
Confesso que não sou dos mais ligados a animais. Embora meu pai gostasse, minha mãe apenas abria exceção para cocotas, mas não queria saber de cães ou de gatos. Mas vejo as campanhas para erradicar os cães nas ruas, por exemplo, e sinto pena que a esterilização seja apenas para que desapareçam, mas não há nenhum sentido afetivo para com os animais!
Pois a proposta do setor público daquela cidade com algumas organizações ligadas aos animais, envolveu, também, escolas especiais e espaços de terapia para, num primeiro momento, receberem os animais, com a possibilidade de que as crianças e os jovens venham a ficar com eles!
A interação é fantástica, pois fazem tudo juntos: caminham juntos para superar obstáculos, para passar por tuneis, ou terem que se abaixar para passar por espaços menores. Trabalham a coordenação motora e, mais... a coordenação afetiva! Não fazem sozinhos, com cenas que beiram ao riso: a criança passa o obstáculo e o cão, por preguiça ou por achar muito alto, passa ao largo!
Muitos animais já foram adotados. Outros estão a caminho, mas, o que vale, é que encontraram um belo jeito de dar sentido a animais de rua que, de outro lado, poderiam ter um triste fim, sem cumprir com sua missão que é e continuará sendo "ser o melhor amigo do homem"!
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