Diversas Igrejas Cristãs publicaram em jornais ou na internet orientações para as eleições do primeiro turno, no próximo domingo, 7 de outubro, para prefeitos e vereadores. Claro que, para atender a legislação eleitoral - e até ao sentido de seu trabalho - devem ficar nas questões de princípios, muito mais do que nas definições político-partidárias.
Em alguns espaços onde tenho conversado, sugiro que, a primeira coisa a ser feita é recordar em quem se votou no primeiro turno da eleição municipal de quatro anos atrás. Lembrando do candidato a prefeito e a vereador, a questão é: se eleito, trabalhou bem? Se não foi eleito, deu as caras e continuou se mostrando interessado por aquelas causas das quais fez plataforma com promessas públicas?
Infelizmente, nós, população brasileira, somos considerada como desmemoriada - lembrança curta, praticamente de fatos mais recentes, não importando muito o que aconteceu há mais tempo. Isto, infelizmente, faz com que não tenhamos consciência histórica, consequentemente, não nos damos conta de que, na vida pública, é importante avaliar o que foi dito e o que foi feito.
"Mais do que bons políticos, o Brasil está precisando é de bons eleitores". Esta frase, multiplicada pelo Facebook, conta uma grande verdade, complementada por outra que está na mesma rede social: "Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz um ladrão virar político!"
Esta é a carapuça que todos nós devemos vestir. Não adianta anular o voto ou votar em branco, isto significa omissão. Se acha que o quadro é ruim, vote no "menos pior", mas vote! Embora todas as decepções, o certo é que nosso processo democrático ainda precisa de ajustes, que passa por aprendermos - a cada dois anos - o melhor jeito de se votar.
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