Jesus, confesso, nunca procurei por teu rosto.
Sempre entendi que estavas em mim, no outro,
no dia a dia que exige compromisso com o ajudar a viver.
Cabelos louros, olhos azuis, porte atlético.
Nada disso representa o que faz com que
meu coração se encha de alegria por viver a tua fé.
Confesso que os rituais onde o povo busca o sagrado,
muitas vezes, passa ao lado da fé e somente faz religião.
É então que fecho os olhos e volto a Belém, Nazaré, Jerusalém.
O homem que percorreu estes caminhos queria muito mais.
Provocador. Cheio de deboche. Pleno de alegria e de amor.
A história que a própria História não consegue apagar.
Mas que pede a volta às origens. Aos tempos em que
o mais importante era saber o que os outros pensavam:
"vede como eles se amam".
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