Falar dos amigos de agora, possivelmente cometa alguma injustiça. Então vou lembrar de um tempo muito feliz que vivi no Seminário Diocesano, onde passei minha adolescência e parte da minha juventude. Lá criei amizades que relembro até hoje, mas dos quais não restou o convívio com nenhum.
O João Carlos veio da Serra e tornou-se um parceiraço. De Canguçú, três irmãos importantes: José Milton, José Dari e Nelci. De São Lourenço, o Cláudio. De Jaguarão, o José Carlos. E a lista se estenderia por dezenas de nomes que conviveram comigo ao longo de uma dezena de anos, incluindo o Gomercindo, o Pedrinho, os padres Guerino, Olavo, Cláudio e Palmor.
Tempos em que fazíamos confidências em que se amadurece na vida e vai se descobrindo que deixar de ser criança tem lá os seus percalços. Mas crescemos, "adultos" cada um seguiria seu rumo, com a certeza do aprendizado que a amizade faz e que o esforço de nossos mestres nos deixaram marcas para o resto de nossas vidas.
Ter sido seminarista é uma marca. Ter convivido com estas figuras, a cada lembrança, deixa um gosto estranho na boca, como um tempo inacabado, mas que fechou um ciclo para nunca mais ser esquecido.
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