O meu amigo Charles tem uma outra versão para a história do João de Barro que fez o ninho na Nogueira, que expandiu seus galhos e folhas e o encobriu. Foi traído pela Natureza que deixa a Nogueira como uma das últimas árvores a nos dar sua sombra.
Pela tese do Charles, como também a Nogueira é uma das primeiras árvores a perder a folhagem no Outono, entrada do Inverno, também seria uma chance para, no período mais frio, o pássaro ter uma casa no quentinho do Sol.
Não entendo muito de pássaros ou de clima, mas o meu amigo catarinense e gaúcho por adoção também sabe que um e outro são para serem observados, admirados e nos dizerem que, como animais, devem ser respeitados e preservados.
No cantar dos pássaros a partir da madrugada ou ao longo do dia em nosso pátio, há vida, que se transforma conforme, agora, o calor vai diminuindo e eles também querem abrigo. O Bem-te-vi que durante o verão fazia seu rasante na piscina durante boa parte da tarde, agora apenas arrisca tomar água. Mas os ninhos continuam se multiplicando entre pombinhas e outros mais. Vida, vida e mais vida. Em qualquer estação do ano, com qualquer versão que tenhamos dela.
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