Os pássaros voltaram
a migrar.
Passam, marcando a tarde,
em vôos majestosos,
bem longe,
despertando lembranças.
Se não houvesse
mais nada para lembrar,
teus olhos,
quando a tarde adormece,
guardando a doçura do
encanto,
seriam cinzéis
a delinearem imagens
em minha lembrança.
Os pássaros voltaram novamente.
Tu não voltastes.
E, da minha sacada,
contemplo perderem-se
no horizonte.
Talvez indo ao teu
encontro,
onde quer que estejas.
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